Programação neurolinguística
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Programação neurolinguística (PNL) é uma abordagem pseudocientífica que visa aproximar comunicação, desenvolvimento pessoal e psicoterapia criada por Richard Bandler e John Grinder na California, Estados Unidos, na década de 1970.[1]
Os criadores da PNL afirmam que existe uma conexão entre os processos neurológicos ("neuro-"), a linguagem (linguística) e os padrões comportamentais aprendidos através da experiência (programação), e que estes podem ser alterados para alcançar informações específicas e metas na vida.[2][3] Bandler e Grinder também afirmam que a metodologia de PNL pode "modelar" as habilidades de pessoas excepcionais, permitindo que alguém adquira essas habilidades.[4][5] Eles afirmam também que, muitas vezes em uma única sessão, a PNL pode tratar problemas como fobias, depressão, distúrbios motores, doença psicossomática, miopia,[6] alergia, resfriado comum[7] e distúrbios de aprendizagem.[8][9]
Apesar do consenso científico considerar a PNL uma pseudociência[10][11] ela continua a ser comercializada por alguns hipnoterapeutas[12] e por algumas empresas que organizam seminários e workshops sobre treinamento de gestão para empresas e agências governamentais.[10][13][14][15] Revisões científicas afirmam que a PNL é inconsistente com a teoria neurológica atual e contém numerosos erros factuais.[15][16] Revisões também descobriram que toda a pesquisa apoiando a PNL continha falhas metodológicas significativas e que havia três vezes mais estudos de melhor qualidade que não conseguiram reproduzir as "reivindicações extraordinárias" feitas por Bandler, Grinder e outros praticantes de PNL.[11][14]