Programa Nacional de Imunizações
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O Programa Nacional de Imunizações ou PNI é o programa do governo brasileiro criado para garantir à população do país acesso gratuito a todas as vacinas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde.
O PNI foi criado em 1973 pelo Ministério da Saúde para combater de maneira estratégica e institucional as diversas epidemias que assolavam o Brasil desde 1900[1]. Através de diversas reestruturações ao longo do tempo, o PNI continua cumprindo seu propósito de controlar doenças infecciosas preveníveis na população, porém atualmente conta com uma combinação de processos que potencializam sua eficiência: o aprimoramento dos meios de comunicação e a associação do PNI ao Sistema Único de Saúde facilitaram o acesso à imunizantes produzidos por avançados parâmetros técnico-científicos[2].
É citada como referência mundial na Organização Pan-Americana da Saúde[2]. Apesar de ter recebido grande apoio internacional da OMS e OPAS, é interessante ressaltar que o Brasil foi o único país da América Latina a desenvolver uma estratégia de imunização específica para sua configuração nacional.
O avanço do conhecimento biomédico e a utilização de novas tecnologias e metodologias para a produção de vacinas, assim como o surgimento de novas doenças e epidemias ao longo do tempo, fazem com que a lista de imunizantes garantida pelo PNI aumente constantemente. Hoje o PNI distribui mais de 48 imunobiológicos[3] (incluindo vacinas, imunobiológicos especiais, soros e imunoglobulinas) para toda a população, sendo que 20 componentes dessa lista são vacinas ofertadas no Calendário Nacional de Vacinação para crianças, adolescentes, adultos, idosos e gestantes.[4] Imunizantes que promovem a proteção contra cerca de 20 doenças diferentes de importância em saúde pública e ajudam na prevenção e controle de diferentes cenários epidemiológicos.
As imunizações ocorrem geralmente em campanhas que duram cerca de 30 dias ou mais nas salas de vacinação das várias Unidades Básicas de Saúde distribuídas ao longo do território brasileiro. A conservação e aplicação do imunobiológico é realizada por equipes de saúde capacitadas para a vacinação da população, estando conscientes em informações de relevância na prevenção de doenças e prontas para esclarecer dúvidas correlatas à temática, como próxima data do calendário vacinal e possíveis eventos adversos pós-vacinais, por exemplo.