Primeira República Portuguesa
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A Primeira República Portuguesa (também referida como República Parlamentar) e cujo nome oficial era apenas República Portuguesa, foi o sistema político vigente em Portugal após a queda da Monarquia Portuguesa, entre a revolução republicana de 5 de outubro de 1910 e o golpe de 28 de maio de 1926, que deu origem à Ditadura Militar, mais tarde Ditadura Nacional e posteriormente Estado Novo.
República Portuguesa | |||||
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Lema nacional "Ordem e Trabalho" | |||||
Hino nacional A Portuguesa
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Continente | Europa | ||||
Região | Europa meridional | ||||
País | Portugal | ||||
Capital | Lisboa | ||||
Língua oficial | Português | ||||
Religião | Estado laico | ||||
Governo | República Parlamentarista | ||||
Presidente | |||||
• 1910 | Teófilo Braga (não eleito) | ||||
• 1911 | Manuel de Arriaga (primeiro eleito) | ||||
• 1925-1926 | Bernardino Machado (último) | ||||
Presidente do Ministério | |||||
• 1911 | João Chagas (primeiro) | ||||
• 1925-1926 | António Maria da Silva (último) | ||||
Legislatura | Congresso da República | ||||
• Câmara Alta | Senado da República | ||||
• Câmara Baixa | Câmara dos Deputados | ||||
Período histórico | Século XX | ||||
• 5 de Outubro de 1910 | Implantação da República Portuguesa | ||||
• 21 de Agosto de 1911 | Constituição | ||||
• 19 de janeiro de 1919 | Proclamação da Monarquia do Norte | ||||
• 28 de Maio de 1926 | Golpe de 1926 | ||||
População | |||||
• 1911 est. | 5 969 056 | ||||
• 1920 est. | 6 032 991 | ||||
Moeda | Real (1910–1911) Escudo português (1911–1926) |
Foi caracterizada pelas lutas entre o governo e a Igreja Católica,[1] assim como, por divergências internas entre os mesmos republicanos, maçons e carbonários,[2] que originaram a revolução de 5 de Outubro.
Neste período de 16 anos houve sete parlamentos, oito presidentes da República, 45 governos, 40 chefias de governo (um presidente do Governo Provisório e 38 presidentes do Ministério), duas presidências do Ministério que não chegaram a tomar posse, dois presidentes do Ministério interinos, uma junta constitucional, uma junta revolucionária e um ministério investido na totalidade do poder executivo. Foi pródiga em convulsões sociais e crimes públicos e políticos.