Preservação condicional dos santos
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A preservação condicional dos santos (ou mais comum, segurança condicional) é a crença arminiana que os crentes são mantidos seguros por Deus em seu relacionamento salvador com Ele sobre a condição de uma fé perseverante em Cristo.[1] Arminianos encontram a Escritura descrevendo tanto o ato inicial de fé em Cristo, "pelo qual o relacionamento é efetivado, e a fé perseverante nEle na qual a relação é sustentada." [2] O relacionamento do "crente em Cristo nunca é um relacionamento extático, existindo como a consequência irrevogável de uma decisão passada, ato, ou experiência."[3] Pelo contrário, é uma união viva "exercida sobre uma fé viva em um Salvador vivo."[4] Esta união viva é capturada neste simples mandamento de Cristo, "permanecei em mim, e eu permanecerei em vós" (João 15:4).[5]
Conforme os arminianos, a fé salvadora bíblica se expressa em amor e obediência a Deus (Gálatas 5.6; Hebreus 5.8-9).[6] Na Confissão Arminiana de 1621, os Remonstrantes (ou líderes arminianos) afirmaram que a verdadeira ou fé viva opera pelo amor,[7] e que Deus escolheu dar salvação e vida eterna pelo Seu Filho, "e para finalmente glorificar todo aquele e somente aquele verdadeiro crente em seu nome, ou obedecendor do seu evangelho, e perseverante na fé e obediência até a morte... "[8]
Arminianos acreditam que "isto é mais que evidente a partir das Escrituras que o crente está seguro."[9] Além disso, os crentes têm a garantia de saber que não há poder externo ou circunstância que pode separá-los do amor de Deus que eles desfrutam em união com Cristo.[10] No entanto, arminianos veem várias advertências na Escritura dirigidas a crentes genuínos sobre a possibilidade de apostasia, na incredulidade e, assim, se tornando separados de sua união salvífica com Deus através de Cristo.[11] Arminianos sustentam que, se um crente se torna incrédulo (comete apostasia), ele necessariamente deixa de participar das promessas de salvação e vida eterna feita aos crentes que continuam na fé e permanecem unidos a Cristo.[12] Por isso, arminianos reconhecem a importância de alertar os crentes sobre o perigo de apostasia e os exortar a perseverar na fé como um meio de edificá-los, incentivando o amadurecimento espiritual, que é o caminho certo e bíblico para evitar a apostasia.[13]