Povoamento da Islândia
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O povoamento da Islândia em islandês: landnámsöld), crê-se ter começado na segunda metade do século IX, quando os colonos nórdicos migraram ao longo do Atlântico Norte.
As razões da migração são incertas: mais tarde, na Idade Média, os próprios islandeses tendiam a citar conflitos civis provocados pelas ambições do rei norueguês Harald I, da Noruega, mas os historiadores modernos centram-se em fatores mais profundos, como a escassez de terras aráveis na Escandinávia. Ao contrário da Grã-Bretanha e da Irlanda, a Islândia era uma terra não-habitada que podia ser ocupada sem conflitos.
Com base no Íslendingabók de Ari Þorgilsson e Landnámabók, histórias que datam dos séculos XII e XIII e contêm detalhes importantes sobre o povoamento da ilha, os anos 870 e 874 dC tradicionalmente considerados os iniciais. Contudo, a exatidão dessas não é muito confiável, e pesquisas recentes guiam-se mais em evidências arqueológicas e genéticas.[1]
Tradicionalmente, considera-se que a Era do Povoamento da Islândia durou de 874 a 930, altura em que a maior parte da ilha foi ocupada e Alþingi (Althingi), a assembleia da Comunidade da Islândia, foi fundada em Þingvellir (Thingvellir). A Islândia é, portanto, provavelmente a penúltima grande massa terrestre a ser colonizada por humanos (a Nova Zelândia é a última).