Polícia Internacional e de Defesa do Estado
polícia política extinta de Portugal / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
A Polícia Internacional e de Defesa do Estado (PIDE) foi a polícia política portuguesa entre 1945 e 1969, responsável pela repressão de todas as formas de oposição ao regime político do Estado Novo. Para além das funções de polícia política, a sua atividade abrangia igualmente o serviço de estrangeiros e de fronteiras, assim como, era também mobilizada no contexto de querelas familiares ou afectivas ou para intervir em problemas no local de trabalho.[1][2]
Polícia Internacional e de Defesa do Estado | |
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Organização | |
Natureza jurídica | Serviço público |
Atribuições | Polícia judiciária nos setores de estrangeiros, fronteiras e segurança do Estado |
Dependência | Governo de Portugal Ministério do Interior / Ministério do Ultramar |
Documento institucional | Decreto-Lei n.º 35.046 de 22 de outubro de 1945 |
Localização | |
Jurisdição territorial | Portugal, Metropolitano e Ultramarino |
Sede | Lisboa |
Histórico | |
Antecessor | Polícia de Vigilância e Defesa do Estado |
Criação | 22 de outubro de 1945 |
Extinção | 24 de novembro de 1969 |
Sucessor | Direção-Geral de Segurança |
Após a Revolução dos Cravos, em 25 de Abril de 1974, esta organização foi extinta e vários dos seus elementos foram presos. E durante o Processo Revolucionário em Curso (PREC), pelo menos dois deles estavam há dois anos assim sem nunca terem sido julgados.[3]
Mais de 1.500 detenções de elementos e informadores da PIDE/DGS ocorreram entre 25 de Abril e Outubro de 1975. No final de 1976, iniciaram-se os julgamentos em Tribunal Militar, tendo os juízes usado de extrema benevolência.[4]