Plinio Corrêa de Oliveira
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Plinio Corrêa de Oliveira (São Paulo, 13 de dezembro de 1908 – 3 de outubro de 1995) foi um escritor, conferencista, advogado, jornalista e líder católico brasileiro.
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Plinio Corrêa de Oliveira | |
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Conhecido(a) por | Deputado chave da Liga Eleitoral Católica na Assembleia Constituinte (1934-37) Presidente da Ação Católica (1940-48) Inspirador e líder da TFP (fundada em 1960) |
Nascimento | 13 de dezembro de 1908 São Paulo, SP |
Morte | 3 de outubro de 1995 (86 anos) São Paulo, SP |
Nacionalidade | brasileiro |
Alma mater | Universidade de São Paulo |
Magnum opus | Revolução e Contrarevolução (1959) |
Escola/tradição | Contrarrevolucionária, Tomismo, Agostinianismo, Platonismo |
Principais interesses | Teologia da História, Filosofia da Arte, Teologia dogmática, Moral, Política, Mariologia, Direito, Catolicismo tradicionalista |
Religião | Católica |
É conhecido por ser o principal fundador e o primeiro presidente do Conselho Nacional da Sociedade Brasileira de Defesa da Tradição, Família, e Propriedade (TFP). Entidade civil que na época do seu falecimento tinha mais de mil e quinhentos membros efetivos sem contar simpatizantes e havia inspirado a criação de TFPs em mais de 26 países nos cinco continentes, na maioria das vezes por membros oriundos do Brasil e sob a direção intelectual do presidente. Iniciou seu ativismo católico em 1928 nas Congregações Marianas, e morreu 67 anos depois, ficando conhecido como o "Cruzado do Século XX".
Foi um dos expoentes do catolicismo tradicionalista do século XX no Brasil. Por meio da TFP procurou combater o comunismo e o progressismo religioso conforme a orientação romana e os princípios defendidos por ele em seu principal livro, "Revolução e Contrarrevolução". A obra trata do processo de afastamento do Ocidente da influência do Catolicismo, desde a Revolução Protestante, Revolução Francesa e a Revolução Comunista, define as características metafísicas da "Revolução" como o igualitarismo e o liberalismo, suas fases, sua profundidade, sua meta, e propõe métodos de ação contrarrevolucionária, explicando as características da "Contrarrevolução".
Foi professor catedrático de História na PUC-SP, líder da Congregação Mariana e deputado mais votado na Constituinte de 1934. Era presidente da Junta Arquidiocesana da Ação Católica e Prior Carmelita Terceiro. Fundou a Ação Universitária Católica (AUC) na Faculdade de Direito de São Paulo e o mensário Catolicismo. É autor de 15 livros com a totalidade ultrapassando a faixa de milhões de cópias vendidas, e tradução para mais de 10 idiomas. Escreveu para os jornais "O Legionário", "Catolicismo" e "Folha de S.Paulo" somando milhares de artigos. Recebeu elogios do Papa Pio XII e Paulo VI,[1] dos Cardeais Stickler,[2] Oddi,[3] Ciappi O.P.,[4] Brandmüller, Burke, dos teólogos Pe. Anastasio Gutiérrez C.M.F.,[5] Pe. Victorino Rodriguez, O.P.,[6] Pe. Antonio Royo Marín,[7] do Pe. Klaus Gorges, fundador da FSSP, e do historiador Roberto de Mattei, que escreveu uma biografia sobre ele.
Primo de Adolpho Lindenberg, engenheiro criador da famosa construtora paulista homônima, foi presidente de honra do Instituto Plínio Corrêa de Oliveira.[8] Além de Adolpho, outros membros destacados que foram da TFP em vida de Plinio são Luíz Gastão de Orléans e Bragança e seu irmão Bertrand de Orléans e Bragança.