Peste pneumónica
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Peste pneumónica (português europeu) ou pneumônica (português brasileiro) é uma infeção pulmonar grave causada pela bactéria Yersinia pestis.[3] Os sintomas mais comuns são febre, dor de cabeça, falta de ar, dor no peito e tosse.[1] Os sintomas começam-se a manifestar geralmente de três a sete dias após exposição à bactéria.[2] A peste pneumónica é um dos três tipos de peste, sendo as outras duas a peste bubónica e a peste septicémica.[3]
Peste pneumónica | |
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Fotografia miscroscópia de uma massa da bactéria Yersinia pestis | |
Especialidade | Infectologia |
Sintomas | Febre, dor de cabeça, falta de ar, tosse[1] |
Início habitual | 3 a 7 dias[2] |
Causas | Yersinia pestis[3] |
Fatores de risco | Roedores[3] |
Método de diagnóstico | Análises ao escarro[1] |
Tratamento | Antibióticos[1] |
Frequência | Rara[2] |
Classificação e recursos externos | |
CID-10 | A20.2 |
CID-9 | 020.4, 020.3, 020.5 |
CID-11 | 1983098110 |
DiseasesDB | 14226 |
Leia o aviso médico |
A forma pneumónica pode ocorrer a seguir a uma infeção por peste bubónica ou septicémica.[3] Pode também ser o resultado de inspirar gotículas produzidas no trato respiratório de outra pessoa ou gato infetados com peste pneumónica.[1] A diferença entre as várias formas de peste é o local de infeção; na peste pneumónica a infeção afeta os pulmões, enquanto na peste bubónica afeta os gânglios linfáticos e na peste septicémica o sangue.[3] O diagnóstico é realizado com análises ao sangue, ao escarro ou líquido dos gânglios linfáticos.[1]
Embora haja vacinas em desenvolvimento, na maior parte dos países ainda não estão disponíveis no mercado.[1][3] A prevenção consiste em evitar o contacto com roedores, pessoas ou gatos infetados.[1][3] É recomendado que as pessoas infetadas sejam colocadas em isolamento.[2] O tratamento de peste penumónica é feito com antibióticos.[1]
A peste está presente em roedores em África, na América e na Ásia.[3] A peste pneumónica é mais grave e menos comum do que a peste bubónica.[1] Em 2013 foram registados em todo o mundo 783 casos de todos os tipos de peste.[2] Quando não é tratada, a peste pneumónica é quase sempre fatal.[3] Alguns estudos levantam a hipótese de ter sido a forma pneumónica a principal responsável pela pandemia de Peste negra que foi responsável por 50 milhões de mortes no século XIV.[4][2]