Pelágio das Astúrias
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Pelágio (em latim: Pelagius; galego: Paio; asturiano: Pelayu; castelhano Pelayo; c; 685 – 737) foi um nobre, fundador e o primeiro monarca do Reino das Astúrias, governando em Cangas de Onís, Astúrias, de 718 a 737, data de sua morte. Sua origem é controversa, embora a ele se atribuam as mais variadas origens.
Pelágio das Astúrias | |
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Rei de Astúrias | |
Pelágio, segundo uma iluminura da Genealogia dos Reis de Portugal (1530-1534). | |
Reinado | 718 - 737 |
Consorte | Gaudiosa |
Antecessor(a) | Fundador |
Sucessor(a) | Fávila das Astúrias |
Nascimento | 685 |
Morte | 737 |
Cangas de Onis, Astúrias | |
Sepultado em | Santa Eulália de Abamia, Covadonga |
Dinastia | Asturo-Leonesa |
Pai | Fávila da Cantábria |
Filho(s) | Ermesinda das Astúrias Fávila das Astúrias |
Religião | Católico Romano |
A Crónica Albeldense faz dele um nobre godo.[1][2][3] O testamento de Afonso III, no ano 869,[4] em que o rei Magno fez doação ao presbítero Sisnando, a Igreja de Santa Maria de Tenciana (Tiñana, Siero) que seu tio Afonso, o Casto, havia ganho das propriedades pertencentes a seu bisavô Pelágio, vincula territorialmente Pelágio com a área central das Astúrias, mas sem fornecer dados sobre o seu lugar de origem. Ele retardou a expansão dos muçulmanos para o norte, iniciou a Reconquista e tem sido tradicionalmente considerado como o fundador do Reino das Astúrias, embora investigações arqueológicas recentes sugiram que ele podia ter feito em uma organização política local anterior.[5]