Patoá
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Patoá[1] (do francês patois) designa o falar essencialmente oral praticado em uma localidade ou grupo de localidades, principalmente rurais.[2] Segundo o centro de pesquisa francês Analyse et Traitement Informatique de la Langue Française (ATILF), designa um sistema linguístico restrito, funcionando em um ponto determinado ou num espaço geográfico reduzido, sem estatuto cultural ou social estável, distinguindo-se do dialeto, do qual se destaca por numerosos traços fonológicos, morfossintáticos e lexicais.[2] Historicamente, a palavra foi usada em sentido pejorativo — para desqualificar uma língua sem literatura e rebaixá-la à categoria de dialeto ou algo similar.[3][4][5][6][7]
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O termo não está muito bem estabelecido em linguística, podendo referir-se a pidgins, crioulos, dialetos e outras formas de linguagens nativas ou locais. Normalmente, sua definição não abrange os jargões e a gíria. Patoás podem ser considerados como falares em estado de desagregação, sob o impacto de uma língua padrão, como o falar de uma região ou de um grupo no interior de um domínio linguístico. Portanto, estão ligados a um componente geográfico mas também sociocultural. Se entendido como desvio de estrutura morfossintática da língua padrão, patoá corresponde a dialeto.[8]