O Testamento do Dr. Mabuse
filme de 1933 dirigido por Fritz Lang / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
O Testamento do Dr. Mabuse[2][3] (em alemão: Das Testament des Dr. Mabuse) é um filme policial alemão de 1933 dirigido por Fritz Lang. Trata-se de uma sequência de Dr. Mabuse, der Spieler, filme mudo de Lang lançado em 1922 e traz boa parte do elenco e da equipe técnica dos filmes anteriores do diretor. O filme traz Rudolf Klein-Rogge no papel de Dr. Mabuse, paciente de um hospício que escreve freneticamente sobre crimes que planeja. Quando os crimes de Mabuse começam a ser executados, o inspetor Lohmann (interpretado por Otto Wernicke) tenta desvendá-los com a ajuda do gângster Thomas Kent (Gustav Diessl), do detetive Hofmeister (Karl Meixner) e do professor Baum (Oscar Beregi Sr.), que se torna obcecado pelo Dr. Mabuse.
O Testamento do Dr. Mabuse | |
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Pôster promocional | |
Alemanha • República de Weimar • França | |
Direção | Fritz Lang |
Produção | Fritz Lang Seymour Nebenzal |
Roteiro | Thea von Harbou Fritz Lang |
Elenco | Rudolf Klein-Rogge Otto Wernicke Oscar Beregi Sr. Gustav Diessl |
Gênero | policial |
Música | Hans Erdmann |
Cinematografia | Karl Vash Fritz Arno Wagner |
Companhia(s) produtora(s) |
Nero-Film |
Distribuição | Nero-Film, Netflix |
Lançamento | 21 de abril de 1933 (Hungria)† Abril de 1933 (França)[1]†† 1943 (Estados Unidos)†† 24 de agosto de 1961 (Alemanha)† |
Duração | 124† |
O Testamento do Dr. Mabuse se baseia em elementos de Mabuses Kolonie, romance do escritor luxemburguês Norbert Jacques. Foi o segundo filme falado de Lang para a companhia Nero-Film e sua última colaboração com sua então esposa e roteirista Thea von Harbou. Para promover o filme no mercado estrangeiro, uma versão em língua francesa foi feita por Lang usando os mesmos cenários, mas com atores diferentes; o título desta versão é Le Testament du Dr. Mabuse. Uma sequência, Die tausend Augen des Dr. Mabuse, também dirigida por Lang, foi lançada em 1960.
Pouco antes do lançamento do filme, em janeiro de 1933, Adolf Hitler havia ascendido ao poder e nomeado Joseph Goebbels ministro da propaganda. Goebbels baniu o filme na Alemanha, aventando a possibilidade de que o filme pudesse diminuir a confiança do público em seus políticos. As versões em francês e em alemão foram lançadas no resto da Europa, ao passo em que várias versões foram lançadas nos Estados Unidos, recebendo uma recepção morna a cada lançamento. O filme foi mais bem recebido contemporaneamente, tendo influenciado a obra de cineastas como Claude Chabrol e Artur Brauner.