Novichok
série de agentes nervosos químicos produzidos na ex-União Soviética / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Novichok (em russo: Новичок, "recém-chegado") é uma série de agentes nervosos que a União Soviética e a Rússia desenvolveram entre 1971-1993.[1][2][2][3] Os cientistas russos que desenvolveram os agentes afirmam que são os mais mortíferos de todos os tempos, com algumas variantes possivelmente cinco a oito vezes mais potentes do que o VX[4][5] e outras até dez vezes mais potentes que o soman.[6]
Eles foram projetados como parte de um programa soviético de codinome "FOLIANT".[1][7] Acredita-se que cinco variantes de novichok tenham sido armadas para uso militar.[8] O mais versátil foi p A-232 (Novichok-5).[9] Agentes novichok nunca foram usados no campo de batalha. Theresa May, então primeira-ministra do Reino Unido, disse que um desses agentes foi usado no envenenamento de Sergei e Yulia Skripal no Reino Unido em março de 2018.[10] A Rússia oficialmente nega a produção ou a pesquisa de agentes novichok.[11]
Em 2013, o Conselho Consultivo Científico da Organização para a Proibição de Armas Químicas informou que não dispunha de informações suficientes para comentar sobre a existência ou as propriedades dos agentes novichok[12] e, em 2011, observou que não havia nenhum trabalho revisado por pares sobre os agentes da novichok em termos científicos na literatura especializada.[13] Em 2016, químicos iranianos sintetizaram cinco agentes Novichok para análise e produziram dados espectrais de massa detalhados que foram adicionados à Base de Dados Analítica Central da Organização para a Proibição de Armas Químicas.[14]