Mário de Andrade
Escritor Brasileiro, musico e fotógrafo / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Mário Raul de Morais Andrade (São Paulo, 9 de outubro de 1893 – São Paulo, 25 de fevereiro de 1945) foi um poeta, contista, cronista, romancista, musicólogo, historiador de arte, crítico e fotógrafo brasileiro. Um dos fundadores do modernismo no país, ele praticamente criou a poesia brasileira moderna com a publicação de sua Pauliceia Desvairada em 1922. Ele teve uma influência enorme na literatura brasileira moderna e, como estudioso e ensaísta, foi pioneiro no campo da etnomusicologia. Sua influência chegou muito além do Brasil.[1]
Mário de Andrade | |
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Andrade em 1928 | |
Nome completo | Mário Raul Moraes de Andrade |
Nascimento | 9 de outubro de 1893 São Paulo, SP |
Morte | 25 de fevereiro de 1945 (51 anos) São Paulo, SP |
Residência | Rua Lopes Chaves, 108 - Barra Funda |
Nacionalidade | brasileiro |
Alma mater | Conservatório Dramático e Musical de São Paulo |
Ocupação | |
Prêmios | Ordem do Mérito Cultural (2006) |
Movimento literário | modernismo |
Magnum opus | Macunaíma Música do Brasil |
Assinatura | |
Andrade foi a figura central do movimento de vanguarda de São Paulo por vinte anos.[2] Treinado como músico e mais conhecido como poeta e romancista, Andrade se envolveu pessoalmente em praticamente todas as disciplinas relacionadas ao modernismo paulistano e se tornou o polímata nacional do Brasil. Suas fotografias e ensaios sobre uma ampla variedade de assuntos, da história à literatura e à música, foram amplamente publicados.
Ele foi a força motriz por trás da Semana de Arte Moderna, o evento de 1922 que reformulou a literatura e as artes visuais no Brasil, e um membro do vanguardista Grupo dos Cinco. As ideias por trás da semana foram exploradas no prefácio de sua coleção de poesia Pauliceia Desvairada e nos próprios poemas.
Depois de trabalhar como professor de música e colunista de jornal, publicou seu grande romance, Macunaíma, em 1928. Os trabalhos sobre música folclórica brasileira, poesia e outras temáticas foram seguidos de maneira desigual, muitas vezes interrompidos pela mudança na relação de Andrade com o governo brasileiro. No final de sua vida, ele se tornou o diretor fundador do Departamento de Cultura de São Paulo, formalizando um papel que exercia há muito tempo como catalisador da entrada da cidade - e da nação - na modernidade artística.