Mário Andreazza
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Mario David Andreazza GCIH (Caxias do Sul, 20 de agosto de 1918 — São Paulo, 19 de abril de 1988) foi um militar e político brasileiro. Foi ministro dos Transportes durante a Ditadura Militar nos governos Costa e Silva e Médici, tendo sido responsável por inúmeras obras entre as quais a Ponte Rio-Niterói e a Transamazônica, a despeito do cenário de restrição orçamentária comandado pelo ministro Delfim Neto. Destacou-se também pelo que ficou conhecido como "Batalha dos Fretes", em que conseguiu situar a Marinha Mercante brasileira no cenário antes dominado pelas potências marítimas internacionais. Foi um dos signatários do Ato Institucional Número Cinco.
Mário Andreazza | |
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Nascimento | 20 de agosto de 1918 Caxias do Sul |
Morte | 19 de abril de 1988 (69 anos) São Paulo |
Nacionalidade | brasileiro |
Cidadania | Brasil |
Ocupação | militar, político |
Prêmios |
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Militar e militante anti-getulista, em 1952 participou das desordens que levaram à queda do ministro Estillac Leal e do presidente Carlos Luz em 1955.[1] Como tenente-coronel fez parte do Serviço Federal de Informações e Contrainformação, sob o comando do coronel Ednardo D'Ávila Mello.[1]
Em 12 de agosto de 1967 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique de Portugal.[2]
Enquanto ministro, foi ainda líder do movimento que tentou fazer, em 1973, com que o mandato de Médici fosse estendido por mais um ano, visando inviabilizar a candidatura de Ernesto Geisel.[1] Com a escolha de Geisel, chegou a ser cotado para governador do Rio Grande do Sul.[1]
No governo do presidente João Figueiredo, foi ministro do Interior e responsável por programas habitacionais como o Promorar, que erradicou as palafitas[carece de fontes?], por exemplo, das favelas da Maré, no Rio de Janeiro, e dos Alagados, em Salvador. Ainda como ministro do Interior, implantou um grande programa de habitação nacional, demarcou terras indígenas e lançou a Política Nacional do Meio Ambiente.
Foi candidato a sucessão de Figueiredo à Presidência da República, sendo indicado por este último para sucedê-lo. Entretanto, foi obrigado a concorrer na convenção nacional do PDS, quando o deputado federal Paulo Maluf, também se candidatou na convenção nacional do partido. Foi derrotado na convenção nacional do PDS em 11 de agosto de 1984, pelo deputado Paulo Maluf por 493 votos a 350, fato esse que motivou a cisão do partido, dando origem à chamada Frente Liberal (depois PFL, atual Democratas) que apoiou o candidato da oposição Tancredo Neves, vencedor das eleições.