Moeda fiduciária
De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Moeda fiduciária é qualquer título não-conversível, ou seja, não é lastreado a nenhum metal (ouro, prata) e não tem nenhum valor intrínseco.[1][2] Seu valor advém da confiança que as pessoas têm em quem emitiu o título ou da imposição realizada por regulamentação governamental, conhecido como moeda de curso forçado. A moeda fiduciária pode ser uma ordem de pagamento (cheques, por exemplo), títulos de crédito, dinheiro de papel, entre outros.
O economista desenvolvimentista John Maynard Keynes defende-a,[3] contrapondo tanto ao autor clássico Adam Smith, como o Austríaco Hans-Hermann Hoppe.[4]
O dinheiro Fiat pode ser:
- Qualquer dinheiro que não seja garantido por uma mercadoria.
- Dinheiro declarado por uma pessoa, instituição ou governo como curso forçado.[5]
- Dinheiro emitido pelo Estado que não é conversível por meio de um banco central em qualquer outra coisa, nem fixado em valor em termos de qualquer padrão objetivo.[6]
- Dinheiro usado por causa de decreto governamental.[7]
- Um objeto de outro modo não valioso que serve como meio de troca[8] (também conhecido como moeda fiduciária.)[9]
O termo fiat deriva da palavra latim fiat, que significa "seja feito", usada no sentido de ordem, decreto[7] ou resolução.[10]