Missa tridentina
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A Missa Tridentina[1] é a liturgia da Missa do Rito Romano contida nas edições típicas[2] do Missal Romano, que foram publicados de 1570 até 1962. Todas estas edições tinham a indicação "ex decreto sacrosancti Concilii Tridentini restitutum". As edições publicadas depois de 1969, que contém a Missa do Vaticano II, têm "ex decreto sacrosancti Oecumenici Concilii Vaticani II instauratum".
Chama-se tridentina (gentílico de Trento, na Itália) porque é baseada numa revisão do Missal Romano pedida pelo Concílio de Trento aos papas, e aplicada pelo Papa São Pio V em 1570.[3]
Em 2007 o Papa Bento XVI no motu proprio Summorum Pontificum concedeu amplamente a possibilidade do uso da liturgia tridentina na forma que tinha em 1962 apesar da publicação de uma edição mais recente: nas missas privadas celebradas sem o povo, os padres da Igreja latina poderem usar livremente essa liturgia;[4] e nas paróquias, onde houver um grupo estável de fiéis aderentes à precedente tradição litúrgica, o pároco dever acolher de bom grado as suas solicitações de terem a celebração da Santa Missa na forma de 1962.[5]
Em 2021 foi revogado este motu proprio pelo Papa Francisco na Traditionis custodes e, desde 16 de julho de 2021, a celebração da Missa Tridentina recebeu fortes restrições, sendo permitida apenas com a autorização do Bispo da Diocese em que se realiza, após este pedir permissão direta de Roma, não podendo ser rezada dentro de paróquias.[6]