Milan Stojadinović
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Milan Stojadinović (em sérvio cirílico: Милан Стојадиновић; 4 de agosto de 1888 - 26 de outubro de 1961) foi um político sérvio e iugoslavo e um notório economista. De 1935 até 1939 serviu como primeiro-ministro do Reino da Iugoslávia.
Milan Stojadinović | |
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Nascimento | 4 de agosto de 1888 Čačak (Reino da Sérvia) |
Morte | 26 de outubro de 1961 (73 anos) Buenos Aires |
Cidadania | Reino da Sérvia, Reino da Iugoslávia, Argentina |
Alma mater |
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Ocupação | político, jurista, economista, professor universitário |
Prêmios |
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Empregador(a) | Universidade de Belgrado |
Religião | Igreja Ortodoxa Sérvia |
Nascido em Čačak, estudou economia em Belgrado e na Europa Ocidental. A partir de 1912, trabalhou no Ministério das Finanças sérvio, e depois da guerra, atuou como ministro das Finanças nos governos de Nikola Pašić.[1]
Afastado da política durante o período da ditadura real, foi nomeado primeiro-ministro de surpresa em 1935, como uma figura sem nenhuma relação clara com ela e com o objetivo de resolver o problema do nacionalismo croata. Foi incapaz de fazê-lo, embora suas medidas econômicas favoreceram o desenvolvimento do país. Na política externa, abandonou os aliados tradicionais da Iugoslávia (Grã-Bretanha e, especialmente, França), para se aproximar das potências fascistas, principais parceiros comerciais da Iugoslávia.
Obteve uma vitória eleitoral pouco convincente sobre a oposição em dezembro de 1938 e foi forçado a deixar a presidência do Conselho de Ministros em fevereiro do ano seguinte.[2] Suas tendências autoritárias e incapacidade de chegar a um acordo com os políticos croatas precipitou sua destituição.[2] O governo iugoslavo terminou o aprisionando e mais tarde o entregando aos britânicos para exílio. Passou a Segunda Guerra Mundial nas Ilhas Maurício e mais tarde no exílio na Argentina, onde trabalhou como jornalista especializado em economia até sua morte em 1961.