Microrganismos indicadores da qualidade dos recursos hídricos
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A detecção direta de bactérias e vírus patogênicos e cistos de parasitas protozoários requer procedimentos caros e demorados e mão de obra bem treinada. Esses requisitos levaram ao conceito de organismos indicadores de contaminação fecal.[1] Os microrganismos indicadores são responsáveis por avaliar a qualidade e apresentar informações sobre o meio em que está presente ou em que foi detectado.
Para um microrganismo ser considerado como um bom indicador ele precisa apresentar algumas características específicas, tais como, estar presente em grande quantidade em fezes de animais de sangue quente, deve estar presente quando os patógenos estão presentes e ausente em amostras não contaminadas, estar presente em maior número do que o patógeno, não ser patogênico, ser detectável por meio de métodos fáceis, rápidos e baratos, ser resistente a agressões ambientais e a desinfecção em estações de tratamento de água e esgoto.[1]
Os microrganismos indicadores não causam necessariamente as doenças como os microrganismos patogênicos, porém possuem a mesma origem.[2]
A água é um recurso necessário e indispensável para a vida. Por isso, o seu grau de excelência deve ser mantido para não expor a população a doenças de veiculação hídrica.[3]
No Brasil a qualidade dos recursos hídricos é monitorada pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) através das informações passadas pelos órgãos estaduais gestores responsáveis pelos recursos hídricos, apesar de cada região usar diferentes critérios e parâmetros para avaliação da qualidade da água. O principal indicador do país é o Índice de Qualidade das Águas (IQA) que utiliza os seguintes parâmetros: temperatura da água, pH, oxigênio dissolvido, resíduo total, demanda bioquímica de oxigênio, coliformes termo tolerantes, nitrogênio total, fósforo total e turbidez.[4]