Metrópolis (mangá)
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Metrópolis é um mangá japonês criado pelo mangaká Osamu Tezuka, referência máxima dos quadrinhos japoneses e considerado por muitos como "pai dos mangás". Publicado em 1948, Metrópolis é uma tentativa do desenhista de criar uma sociedade futurista. A ausência de uma data específica no tempo da narrativa oferece um sentido universal à história em qualquer período do futuro. Embora haja um filme homônimo de 1927, Tezuka afirmou que nunca o assistiu desde o tempo que estava criando o seu mangá.[3]
Metrópolis | |
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Capa brasileira de Metrópolis | |
メトロポリス (Metoroporisu) | |
Gêneros | Ficção científica |
Metrópolis (mangá) | |
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Mangá | |
Escrito e ilustrado por | Osamu Tezuka |
Editoração | Ikuei Shuppan Kodansha |
Editoração lusófona | NewPOP[1] |
Período de publicação | 15 de Setembro de 1949[2] – presente |
Ao contrário da maior parte das publicações que divididas em temporadas, Metrópolis foi lançado em uma única edição. Na obra, o futuro é apresentado pelo autor com um tom bem humorado e com um apelo mais voltado ao público infantil do que ao juvenil, como uma história para as crianças se inteirarem no mundo da ficção científica.
A narrativa tem estilo dinâmico e a composição de seus quadros e desenhos, hoje tão comum em qualquer mangá, foi um grande diferencial na época de seu lançamento. O escritor e desenhista não se preocupa em realizar cortes abruptos entre uma página e outra, dando uma nova agilidade à história. Os traços simples e eficientes são compostos por muitos quadros em ângulos diferentes do tradicional, e, além de produzir estranhamento no leitor, favorece a percepção quase cinematográfica do enredo.
O mangá pode ser dividido em duas partes: na primeira, Michi fica fugindo do Partido Vermelho; e a segunda, mais parecida com o filme homônimo de Fritz Lang, em que o robô lidera uma revolução de máquinas contra a sociedade humana.