Massacre de Paneriai
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O massacre de Paneriai (em polonês/polaco: zbrodnia w Ponarach) (em lituano: Panerių žudynės), foi o assassinato em massa de cerca de 100.000 pessoas, principalmente judeus, poloneses e russos, por oficiais alemães do Sicherheitsdienst (SD) e da Schutzstaffel (SS), seus colaboradores lituanos,[1][2][3][4] incluindo os esquadrões de extermínio de Ypatingasis būrys,[1][2][5] tendo sido perpetrado durante o Holocausto, na Segunda Guerra Mundial, na Generalbezirk Litauen (subdivisão administrativa) do Reichskommissariat Ostland.
Os assassinatos ocorreram entre julho de 1941 e agosto de 1944, próximos a estação ferroviária de Paneriai, um subúrbio da atual Vilnius, Lituânia. Cerca de 70.000 judeus,[lower-alpha 1] 20.000 poloneses[2][9] e 8.000 prisioneiros de guerra soviéticos foram mortos próximos ao recém formado Gueto de Vilnius.[3][10]
A Lituânia se tornou um dos primeiros locais fora da Polônia ocupada, na Segunda Guerra Mundial, onde os nazistas assassinaram judeus como parte da Solução Final.[lower-alpha 2] Dos 70.000 judeus que viviam em Vilna, de acordo com Timothy Snyder, apenas cerca de 7.000 sobreviveram à guerra.[12] O número de habitantes, estimado por Steven Sedlis, em junho de 1941, era de 80.000 judeus, ou metade da população da cidade.[13] De acordo com a Enciclopédia do Holocausto, mais de dois terços deles, pelo menos 50.000 judeus, foram mortos antes do final de 1941.[14][15]