Martiniano Eliseu do Bonfim
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Martiniano Eliseu do Bonfim Ajimúdà (1859-1943), também conhecido como Ojé L’adê, nasceu na cidade de Salvador, Bahia, filho de africanos libertos vinculados ao Terreiro da Casa Branca do Engenho Velho. Nesse ambiente familiar, Martiniano foi imerso no mundo religioso afro-brasileiro desde tenra idade, posteriormente tornando-se grande defensor do candomblé e, de modo mais amplo, a herança religiosa e cultural afro-brasileira.[1][2] Ativo no culto aos ancestrais masculinos (babá egum), tinha posto importante no Ilê Axé Opô Afonjá e foi o último babalaô da Bahia.[3][4]