Martim Afonso de Sousa
Administrador Colonial Português e Primeiro Governador de São Paulo / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Martim Afonso de Souza (Vila Viçosa, c. 1500 – Lisboa, 21 de julho de 1564)[1][2][3] foi um nobre, militar e administrador colonial português que foi, de 1533 até a sua morte, o primeiro donatário da Capitania de São Vicente e, de 1542 a 1545, governador da Índia portuguesa.
Martim Afonso de Souza | |
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Senhor do Prado Senhor de Alcoentre | |
Retrato de Martim Afonso de Souza, óleo sobre tela de Benedito Calixto | |
Governador da Índia Portuguesa | |
Período | 1542 até 1545 |
Antecessor | Estêvão da Gama |
Sucessor | João de Castro |
Donatário da Capitania de São Vicente | |
Período | 1534 até 21 de julho de 1564 |
Antecessor | Cargo criado |
Sucessor | Pero Lopes de Sousa |
Capitães-mor | ver lista
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Nascimento | c. 1500 |
Vila Viçosa, Portugal | |
Morte | 21 de junho de 1562 (62 anos) |
Lisboa, Portugal | |
Sepultado em | Convento de São Francisco da Cidade, Lisboa |
Nome completo | Martim Afonso de Souza |
Esposa | Ana Pimentel |
Descendência | Lopo Rodrigues Pero Lopes Rodrigo Afonso Gonçalo Rodrigues Inês Brites Tristão Isabel Lopes |
Pai | Lopo de Sousa, 2.º senhor do Prado |
Mãe | Brites de Albuquerque |
Religião | Catolicismo romano |
Assinatura | |
Brasão |
Martim Afonso era filho primogênito de Lopo de Souza, alcaide-mor de Bragança. Passou ao serviço do rei Manuel I em 1516 e, em 1530, foi incumbido pelo seu filho João III de comandar a armada que haveria de expulsar os franceses da costa da América portuguesa, e iniciar a colonização efetiva do território. Nessa expedição fundou a Capitania de São Vicente e seu irmão, Pero Lopes de Souza, recebeu as donatarias das Capitania de Santana, Santo Amaro e Itamaracá. Partiu para Portugal em 1533 e, após isso, não retornou mais à América.[4]
Algum tempo depois foi nomeado pelo rei como capitão-mor da Armada do Reino, posto que exerceu até 1539. Em 1542 retornou à Índia onde foi governador até 1545, após isso retornou à Portugal onde atuou como conselheiro de estado até a sua morte.[4]
Faleceu em Lisboa no dia 21 de julho de 1564 e foi sepultado no Convento de São Francisco da Cidade.