Martim Afonso Chichorro
político português / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Martim Afonso "O Chichorro" (1250 - 1313)[1], teve este epíteto por ser de pequena estatura. Era meio irmão do rei Dinis I de Portugal, e segundo as crónicas era tido por este rei em elevada consideração facto que levou o rei a fazê-lo ocupar o 4.º lugar no quadro reservado aos Ricos-homens[1], sendo que os outros três lugares eram ocupados pelo infante D. Afonso Dinis (1260 - 1310), irmão-pleno do rei, pelo Conde Gonçalo Garcia de Sousa, cunhado do rei e por Nuno Martins de Chacim, o mordomo-mór real e teve a tenência de Bragança entre 1265 e 1284.
Martim Afonso Chichorro | |
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Nascimento | 1250 Reino de Portugal |
Morte | 1313 Reino de Portugal |
Cidadania | Reino de Portugal |
Progenitores | |
Filho(a)(s) | Martim Afonso Chichorro II |
Irmão(ã)(s) | Urraca Afonso de Portugal, Branca de Portugal, Dinis I de Portugal, Constança de Portugal, Sancha de Portugal, Afonso de Portugal, Maria de Portugal, Leonor Afonso de Portugal, Afonso Dinis |
Ocupação | político |
A primeira menção documental a Martim Afonso surge em 1271[2], no testamento do pai, sabendo-se que antes dessa data terá chegado a estar sob a guarda de João Pires de Lobeira.[1]
Do rei D. Afonso III de Portugal, seu pai, recebeu 1.000 libras de ouro, o couto e a Torre de Santo Estêvão, que era propriedade pertencente à família real localizada no termo da Vila Santo Estêvão, e ainda o Senhorio de Santarém, que passaria a ser seu e da sua descendência.[1]
Na corte do seu irmão, D. Dinis I de Portugal e com o título de rico-homem, confirmou vários diplomas reais entre os anos de 1288 e de 1300.[1] Foi senhor de vários bens no termo de Torres Vedras, que no entanto veio a vender por 1.500 libras de ouro.[1] Pelo seu casamento com Inês Lourenço de Valadares[1], veio a entrar o nome Sousa na sua descendência.
Crê-se que ainda estaria vivo em 1313, altura em que doou a João Afonso, bastardo de D.Dinis, todas as propriedades que conservava na Lousã.[1]