Marin Čilić
tenista croata / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Marin Čilić (Međugorje, Bósnia e Herzegovina, 28 de Setembro de 1988) é um tenista croata que se tornou profissional em 2005. Ele já disputou 30 finais de torneios ATP e conquistou 17 títulos em simples, incluindo um Grand Slam e um Masters 1000.[2]
País | Croácia | |
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Residência | Monte Carlo,Mônaco | |
Data de nascimento | 28 de setembro de 1988 (35 anos) | |
Local de nasc. | Medjugorje,Bósnia e Herzegovina | |
Altura | 2,00m | |
Peso | 89kg | |
Treinado por | Jonas Björkman Ivan Cinkus | |
Profissionalização | 2005 | |
Mão | Direita | |
Prize money | US$ 30,668,717 [1] | |
Simples | ||
Vitórias-Derrotas | 559–314 | |
Títulos | 20 | |
Melhor ranking | N° 3 (29 de janeiro de 2018) | |
Ranking atual simples | Nº 17 (15 de agosto de 2022) | |
Open da Austrália | F (2018) | |
Roland Garros | SF (2022) | |
Wimbledon | F (2017) | |
US Open | V (2014) | |
Duplas | ||
Vitórias-Derrotas | 88–99 | |
Títulos | 0 | |
Melhor ranking | N° 49 (15 de abril de 2013) | |
Última atualização em: 18 de agosto de 2022. |
Foi em 2010, que entrou pela primeira vez no top 10 mundial do tênis, já que no dia 1 de fevereiro daquele ano chegou a ser número 10 do ranking. Mas sua melhor colocação veio em 16 de outubro de 2017 quando foi 4º colocado do ranking mundial da ATP.[2]
Marin Cilic é um dos grandes ídolos do esporte croata,[3] e essa fama surgiu após o mês de setembro de 2014, quando o tenista conquistou o Grand Slam do US Open de 2014[4] - onde bateu na grande final o japonês Kei Nishikori por 3 sets a 0 (triplo 6-3) - conquistou seu primeiro troféu de Grand Slam.[5][6] No caminho para o título, Cilic, então com 25 anos, além de vencer Nishikori na decisão, derrotou com sobras a lenda suíça Roger Federer, nas semifinais, vencendo por três sets a zero. Também bateu Tomáš Berdych, Gilles Simon, Kevin Anderson, Illya Marchenko e Marcos Baghdatis. Ele perdeu apenas três sets em toda a campanha. E com essa conquista se tornou no segundo croata a ganhar um Slam na Era Aberta do tênis (considerado a partir de 1968), igualando seu compatriota e então técnico Goran Ivanišević, que levou o Grand Slam de Wimbledon em 2001. Antes de vencer o Grand Slam do US Open, o seu melhor resultado em torneios do Grand Slam havia sido no Grand Slam do Torneio de Roland Garros de 2005, quando ficou com o título entre os juvenis.[5][7]
Em Julho de 2017,[8] Cilic venceu Philipp Kohlschreiber, Florian Mayer, Steve Johnson, Roberto Bautista-Agut, Gilles Müller e Sam Querrey para ser finalista do Grand Slam de Wimbledon.[9] Assim, se tornou apenas no segundo croata a conseguir disputar a final desse tradicional torneio, repetindo o feito de Goran Ivanišević, que por 4 vezes alcançou essa mesma fase nesse Slam. Mas na decisão, o suíço Roger Federer não lhe deu qualquer chance, o vencendo por 3 sets a 0 (parciais de 6/3, 6/1 e 6/4), e tornando-se o maior campeão da história do torneio, com oito títulos.[10]
Durante sua carreira, Čilić também chegou longe em outro torneio do Grand Slam. Pois em janeiro de 2010, venceu Fabrice Santoro, Bernard Tomic, Stan Wawrinka, Juan Martín del Potro e Andy Roddick antes de perder na semifinal do Open da Austrália para o britânico Andy Murray, de virada, por 3 sets a 1, com parciais de 3/6, 6/4, 6/4 e 6/2.[11] E com essa campanha, mesmo caindo antes da decisão, tornou-se no primeiro croata da história a chegar tão longe no Slam australiano.
Em agosto de 2016, Cilic conquistou o Masters 1000 de Cincinnati, nos Estados Unidos. No caminho para o título, venceu na estreia o sérvio Viktor Troicki. Na sequência passou pelo veterano Fernando Verdasco e pelo cabeça de chave número seis, o tcheco Tomáš Berdych em três sets. Nas quartas de final, bateu o jovem croata Borna Coric e nas semis, ganhou do búlgaro Grigor Dimitrov por dois sets a um, com parciais de 4/6 6/3 e 7/5. Já na final, encerrou uma série de 22 vitórias seguidas do britânico Andy Murray, este então número 2 do ranking mundial, com vitória por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 7/5, em uma hora e 34 minutos de duelo. Com essa conquista, ele quebrou uma sequência de 18 torneios seguidos desse nível vencidos pelo Big Four do tênis (grupo de tenistas considerados os melhores da geração e formado por Roger Federer, Rafael Nadal, Novak Djokovic e Andy Murray).[12]
No início de novembro de 2016, o sérvio Novak Djokovic, então número 1 do mundo, se despediu de forma precoce do Masters 1000 de Paris ao ser derrotado pelo croata Marin Cilic pela primeira vez na carreira. Com a vitória por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 7/6 (7-2), Cilic avançou às semifinais do torneio e fez com que Djokovic se despedisse da liderança do ranking na lista da ATP, pois na semana seguinte o sérvio perdeu tal posto para o britânico Andy Murray.
No final da temporada de 2016, ele fez parte da equipe da Croácia que foi vice-campeã da Copa Davis depois de perder a decisão por 3 a 2 para a Argentina, que era liderada em quadra por Juan Martín del Potro.