Maria, a Judia
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Maria, a Judia ou Maria, a Profetisa, é uma antiga filósofa grega e famosa alquimista que viveu no Egipto por volta do ano 273 a.C..
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Maria, a Judia | |
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Απεικόνιση της Μαρίας της Ιουδαίας στο βιβλίο του Γερμανού αλχημιστή Μίχαελ Μάιερ Symbola Aurea Mensae Duodecim Nationum (1617). | |
Pseudônimo(s) | Miriã |
Nascimento | 200 a.C. Alexandria |
Morte | Desconhecido Alexandria |
Ocupação | arquiteta, alquimista, escritora |
Alguns a situam na época de Aristóteles (384–322 a.C.), uma vez que a concepção aristotélica dos quatro elementos formadores do mundo (o fogo, o ar, a terra e a água) condiz bastante com as idéias alquimistas de Maria, como o axioma de Maria: «o Um torna-se Dois, o Dois torna-se Três, e do terceiro nasce o Um como Quatro». Segundo Aristóteles, o enxofre era considerado a expressão do elemento fogo, e Maria o tomou como base para os principais processos que estudou. Ela menciona o enxofre em frases sempre misteriosas, como «uma pedra que não é pedra» e «tão comum que ninguém a consegue identificar». Maria conta que Deus lhe revelou uma maneira de calcinar cobre com enxofre para produzir ouro. Esse enxofre era obtido do disulfeto de arsênico, que é achado em minas de ouro. Talvez tenha sido essa a origem da lenda da transformação de metais menos nobres em ouro.
Dentre as invenções de Maria estão o kerotakis, uma espécie de barril fechado e o banho de vapor: para um aquecimento lento e gradual dos experimentos, em vez de manipular as substâncias diretamente no fogo, ela descobriu que era possível controlar melhor a temperatura se fosse por meio da água - que até hoje chamamos de banho-maria.[1] Para além disso dois equipamentos de destilação (alambique), com duas ou três saídas para destilados — o dibikos e o tribikos — e um aparelho para sublimação, sendo-lhe ainda atribuída a descoberta do ácido clorídrico. A maior parte das suas escrituras foram conservadas por Zósimo de Panópolis (300 d.C.).