Marcos Jorge de Lima
político brasileiro / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Marcos Jorge de Lima (Rio de Janeiro, 31 de março de 1979) é um administrador e político brasileiro. Atualmente exerce o mandato de Deputado Estadual por Roraima.[1]
Marcos Jorge de Lima | |
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36.° Ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços do Brasil | |
Período | 4 de janeiro de 2018 até 1° de janeiro de 2019 |
Presidente | Michel Temer |
Antecessor(a) | Marcos Pereira |
Sucessor(a) | Paulo Guedes (Como Ministro da Economia) |
Deputado Estadual de Roraima | |
Período | 1º de janeiro de 2023 até atualidade |
Dados pessoais | |
Nome completo | Marcos Jorge de Lima |
Nascimento | 31 de março de 1979 (45 anos) Rio de Janeiro, RJ, Brasil |
Nacionalidade | brasileira |
Alma mater | Universidade do Sul de Santa Catarina |
Cônjuge | Ana Rafaela de Lima |
Partido | Republicanos |
Profissão | Administrador |
As referências deste artigo necessitam de formatação. (Maio de 2017) |
Foi Ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC)[2] no governo de Michel Temer. Também exerceu o cargo de secretário-executivo[3][4][5] no mesmo Ministério.[6] De perfil técnico, ocupou, na condição de membro efetivo, cadeira no Conselho Fiscal do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)[7] e no Conselho Fiscal da Agência Especial de Financiamento Industrial (FINAME).[8] Presidiu diversos colegiados, dentre os quais o Comitê de Financiamento e Garantia das Exportações (COFIG),[9] o Comitê Nacional de Investimentos (CONINV),[10] e o Conselho Administrativo da Suframa - CAS.[11]
Sua gestão no MDIC foi marcada por entregas importantes para o país com impacto direto na economia,[12] ajudando na melhoria do ambiente de negócios, atração de investimentos[13] e fortalecimento econômico do Brasil.[14] Destacam-se o Portal Único do Comércio Exterior,[15][16][17] o programa automotivo Rota 2030,[18][19][20][21] a Agenda Brasileira para a Indústria 4.0[22][23][24] e diversas negociações internacionais[25][26][27][28] que culminaram com o Brasil na primeira colocação em facilitação de comércio no ranking da Organização Mundial do Comércio (OMC).[29][30]
No governo Dilma Rousseff exerceu a função de secretário-executivo (vice-ministro) do Ministério do Esporte,[31] com forte atuação na fase conclusiva para a realização dos Jogos Olímpicos[32][33][34][35] e Paralímpicos de 2016.[36][37]
Antes de assumir a Secretaria-Executiva do Ministério do Esporte, comandou a Superintendência Federal da Pesca e Aquicultura[38][39][40][41] e a Secretaria de Estado da Cultura em Roraima.[42] Destacou-se nesse período como excelente gestor e articulador, imagem consolidada mais a diante.
Em 2019 retornou para Roraima para comandar a área econômica do governo Antonio Denarium, assumindo a Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento[43] com a missão de recuperar um estado quebrado,[44] que sofrera a primeira intervenção federal plena em um Executivo desde a Constituição Federal de 1988.[45] Após organizar o orçamento e planejar os próximos passos do estado, em 2020 assumiu a Secretaria da Fazenda[46] onde reorganizou as finanças de Roraima, que pela primeira vez foi avaliado com Nota A pelo Tesouro Nacional,[47] avaliado também como o terceiro melhor ambiente de negócios do país[48] pelo Banco Mundial e primeiro lugar em liberdade econômica do Brasil em estudo realizado pelo Centro Mackenzie de Liberdade Econômica.[49]
Em 2023 foi empossado, em cerimônia realizada no Fórum Advogado Sobral Pinto, como membro da Academia Roraimense de Letras (ARL), passando a sentar na cadeira nº 1,[50] já ocupada por Dorval de Magalhães, autor do Hino de Roraima e Ottomar Pinto, tendo como patrono Marechal Rondon.