Manuel Inácio Martins Pamplona Corte Real
militar e político português / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Manuel Inácio Martins Pamplona Corte Real (Angra, 8 de maio de 1762 — Elvas, 16 de outubro de 1832), 1.° barão de Pamplona em França e 1.º conde de Subserra em Portugal, bacharel em Matemáticas pela Universidade de Coimbra, oficial general e político da tendência pró-francesa da fase inicial do vintismo. Lutou na Crimeia e Bessarábia integrado no exército russo, fez parte das forças aliadas que tomaram Valenciennes em 1793, participou na campanha do Rossilhão e mais tarde, como oficial general da Legião Portuguesa, nas campanhas de Napoleão Bonaparte contra Portugal, a Áustria e a Rússia. Condenado à morte por colaboracionismo (1811), mas depois amnistiado (1821), ainda assim após o termo da guerra, entre muitas outras funções, foi deputado às Cortes Constituintes de 1820, ministro de várias pastas e Ministro Assistente ao Despacho durante o reinado de D. João VI, cargo correspondente ao de Primeiro-Ministro. Foi elevado à condição de par do Reino e gentil-homem da câmara de D. João VI e feito conde de Subserra (1823), membro do Conselho de Estado e embaixador em Madrid.[1][2][3][4] Antes deste percurso político notável foi militar, nos Exércitos Português, Russo e Francês, tendo atingido o generalato em Portugal e em França.[5] Foi ainda escritor, tradutor e publicista.
Manuel Inácio Martins Pamplona Corte Real | |
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Nascimento | 8 de maio de 1762 Angra do Heroísmo |
Morte | 16 de outubro de 1832 (70 anos) Elvas |
Cidadania | Reino de Portugal |
Alma mater | |
Ocupação | oficial, político |
Prêmios |
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Contrariamente à opinião de um dos seus biógrafos, o historiador Rafael Ávila de Azevedo, apesar de ter sido preso por miguelistas, dificilmente poderia estar inscrito na maçonaria pois contrariou o mais possível os projectos da mesma organização, conforme escrevem os seus contemporâneos e opositores, nomeadamente os maçõns José Liberato (1772-1855) e Luz Soriano (1802-1891)[5]