Malba Tahan
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Ali Iezid Izz-Edim ibn Salim Hank Malba Tahan, ou simplesmente Malba Tahan (crente de Alá e de seu santo profeta Maomé) é o pseudônimo do escritor brasileiro Júlio César de Melo e Sousa.
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Quando Júlio César de Melo e Sousa criou o pseudônimo Malba Tahan, não queria apenas criar um pseudônimo, mas fazer com que ele parecesse real, como se houvesse realmente existido uma pessoa com esse nome, uma mistificação literária. Passou então a estudar a cultura e a língua árabes durante 7 anos (1918-1925), para que pudesse inventar a biografia de Malba Tahan e para que seus contos árabes fossem convincentes em termos de estilo, linguagem e ambientação.
O primeiro livro escrito como Malba Tahan, Contos de Malba Tahan, logo na primeira página, aparece a ilustração de um árabe (de turbante e longas barbas brancas) escrevendo.
Assim, durante muitos anos o público acreditou que Malba Tahan fosse esse árabe de longas barbas brancas e turbante. Julio Cesar e Malba Tahan passaram a ser então duas pessoas diferentes, havendo aí uma fusão entre o real e o fictício.
Em 1953, o Instituto de Identificação Félix Pacheco, por iniciativa do seu então diretor Felisbello Beletti, passou a permitir a inclusão de pseudônimos nas carteiras de Identidade emitidas. Júlio César foi uma das primeiras personalidades à aderir ao modelo.[1]