Lívio Abramo
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Lívio Abramo (Araraquara, 26 de junho de 1903 — Assunção, 26 de abril de 1992) foi um gravador, desenhista e pintor brasileiro de renome internacional. Trotskista e militante sindical torna-se membro da Oposição de Esquerda Internacional no Brasil, junto com Mário Pedrosa, Lívio Xavier e Aristides Lobo, organização liderada por Leon Trotski.[1]
Lívio Abramo | |
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Nascimento | 26 de junho de 1903 Araraquara |
Morte | 26 de abril de 1992 (88 anos) Assunção |
Cidadania | Brasil, Paraguai |
Irmão(ã)(s) | Athos Abramo |
Ocupação | pintor, gravador, desenhista, desenhista de banda desenhada |
Realiza suas primeiras gravuras em 1926 quando, bastante influenciado pelos temas humanos e sociais do expressionismo europeu, introduz no Brasil a gravura moderna.
Viajou para a Europa com o prêmio de viagem do Salão Nacional de Arte Moderna de 1950, onde conheceu o não-figurativismo, que traduziu para uma linguagem pessoal. Esse estilo ficou mais patente na série Festa, iniciada em 1954 e um dos momentos mais ricos de sua carreira.
Neto do anarquista italiano Bortolo Scarmagnan, é parte de uma família muito influente na arte, na imprensa e na política brasileira. Irmão de Athos Abramo, Fúlvio Abramo, Beatriz Abramo, Lélia Abramo, Mário Abramo e Cláudio Abramo.[2]