Línguas filipinas
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As línguas filipinas são um grupo de línguas da família Malaio-Polinésia, composto por cerca de 150 idiomas dispersos pelas Filipinas e também pelo norte de Celebes (Indonésia) e falados por mais de 92,5 milhões de pessoas.
Línguas filipinas | ||
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Falado(a) em: | Filipinas | |
Região: | Sudeste Asiático e Oceano Pacífico | |
Total de falantes: | > 92,5 milhões | |
Família: | Malaio-Polinésia Línguas filipinas | |
Códigos de língua | ||
ISO 639-1: | -- | |
ISO 639-2: | map |
Em grande parte, são línguas historicamente que, desde o século XVI adquiriram sua dimensão moderna, com um forte vínculo, principalmente do léxico, com o espanhol. Entre essas está o próprio crioulo espanhol e suas variedades, apenas recentemente, no século XXI, foram estudadas em sua ampla dimensão suprarregional.[1]
O primeiro estudo importante, sistemático e contextualizado das línguas filipinas e, em geral, dos chamados austronésios foi o de Lorenzo Hervás, no final do século XVIII e início do século XIX, através do seu “Catálogo das Línguas das Nações Conhecida”.[2] Tanto este trabalho monumental como os materiais manuscritos de Hervás foram a base de estudos imediatos e subsequentes, admitidamente ou não, como observou Max Müller em 1861.[3]
O grupo das línguas filipinas foi definido em 1991 como uma subfamília austronésia por Robert Blust, que ligou as línguas das Filipinas às do norte de Celebes. Considerou-se que este grupo mantinha uma estreita relação com as línguas do Bornéu, porém é mais provável que seja um grupo separado que divergiu muito cedo após a expansão malaio-polinésia de Taiwan, há cerca de 5000 anos.