Língua sateré-maué
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Sateré-maué ou sateré-mawé é uma língua da família linguística maué, do tronco tupi, utilizada pelos Sateré-mawés. Das línguas faladas na Região amazônica, o Sateré-Mawé (também conhecido como Sateré ou Mawé) apresenta grande representatividade regional não só por conta de seu número de falantes, cerca de 8.900 pessoas, mas também por ter sua área localizada numa região próxima aos municípios de Parintins, Barreirinha e Maués e relativamente próxima à capital Manaus, com intenso fluxo migratório desses indígenas para esses centros urbanos e, em sua maioria, para Manaus.
Sateré-Maué | ||
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Outros nomes: | Sateré-Mawé, Andira, Arapium, Mabue, Maragua, Maué, Mawé, Sataré | |
Falado(a) em: | Pará e Amazonas, entre os rios Tapajós e Madeira[1] | |
Total de falantes: | 8,9 mil | |
Família: | tronco tupi Maué Sateré-Maué | |
Códigos de língua | ||
ISO 639-1: | -- | |
ISO 639-2: | --- | |
ISO 639-3: | mav
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A primeira menção sobre os índios Sateré-Mawé em documentos históricos foi feita em 1691. Desde então, receberam diferentes denominações dadas por missionários, cronistas e naturalistas, viajantes e outros, em seus relatos e notícias do passado: Maooz, Mabué, Mangues, Jaquazes, Manguases, Mahués, Magués, Mauris, Mawé, Maraguá, Arapium, Andirazes, Maraquazes, Maués.
Em 2023, foi declarada língua oficial do Amazonas, juntamente com outras 15 línguas indígenas.[2]