Lista do Patrimônio Mundial na China
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A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) propôs um plano de proteção aos bens culturais do mundo, através do Comité sobre a Proteção do Património Mundial Cultural e Natural, aprovado em 1972.[1] Esta é uma lista do Patrimônio Mundial existente na China, especificamente classificada pela UNESCO e elaborada de acordo com dez principais critérios cujos pontos são julgados por especialistas na área. A China, que ocupa atualmente o epicentro de uma grande efusão cultural e política que influenciou grandemente o continente asiático desde a Antiguidade e até a Idade moderna, ratificou a convenção em 12 de dezembro de 1985, tornando seus locais históricos elegíveis para inclusão na lista.[2]
Atualmente, a China compreende 55 sítios listados como Patrimônio Mundial, dos quais 37 são de interesse Cultural, 14 são de interesse Natural e 4 são de interesse Misto (mesclando atribuições culturais e naturais); sendo ainda o país do mundo com maior quantidade de locais inscritos na lista do Patrimônio Mundial, seguido apenas por Itália e França. O sítio Monte Tai, local de culto ancestral dos imperadores chineses na província de Shandong, tornou-se o primeiro bem do país inscrito na lista em 1987. O sítio mais recente é Gulangyu: Assentamento histórico internacional, inscrito em 2017. Todos os sítios estão localizados em território chinês, com exceção do sítio Rota da Seda: a Rede de Rotas do Corredor Chang'an-Tianshan (inscrito em 2014) que é compartilhado com o Cazaquistão e Quirguistão.
Além dos sítios listados como Patrimônio Mundial, a China abriga diversos documentos históricos inscritos no programa Memória do Mundo que registra o patrimônio documental da humanidade. Além disso, a China possui um rico patrimônio intangível, diversos deles inscritos na lista do Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade.