Levante Integralista
tentativa de golpe de Estado no Brasil / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
O Levante integralista (também conhecida como Revolta Integralista ou Intentona Integralista) foi um golpe de estado fracassado da Ação Integralista Brasileira (AIB) contra o governo do presidente Getúlio Vargas durante o Estado Novo no Brasil. A AIB foi criada devido à radicalização da política após a bem-sucedida Revolução de 1930, que levou Vargas ao poder, e a Revolução Constitucionalista de 1932, que minou a política revolucionária em favor de extremos políticos. Seu criador, Plínio Salgado, havia sido influenciado pelo fascismo, dando início à organização de extrema direita baseada em rituais. Em 1935, outro movimento no extremo oposto do espectro político, a Aliança Nacional Libertadora, apoiada pelos comunistas, tentou uma revolução fracassada contra o governo federal. Isso deu pretexto para que o governo se movesse em uma direção autoritária e repressiva contra o governo constitucional que prevalecia desde 1934, culminando no golpe de 1937 que instalou Vargas como ditador e chefe do regime do Estado Novo. O golpe havia sido promovido pelos integralistas, e o documento-chave que gerou a histeria e permitiu o golpe, o Plano Cohen, foi escrito pelo capitão integralista Olímpio Mourão Filho.
Levante Integralista | |||
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Parte da Era Vargas e do Período entreguerras | |||
Getúlio Vargas e líderes da Revolução de 1930; Plínio Salgado com apoiadores no Rio de Janeiro em 1935 | |||
Data | 11 de março de 1938 11 de maio de 1938 | ||
Local | Rio de Janeiro, Brasil | ||
Desfecho | Vitoria do Estado Novo
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Beligerantes | |||
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Comandantes | |||
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Baixas | |||
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O evento ocorreu no Rio de Janeiro, em 11 de maio de 1938 e tinha como objetivo a deposição do presidente da república, Getúlio Vargas, em resposta ao decreto-lei nº 37 de 1937[2][3] - que extinguia as agremiações políticas em todo o país -, e o subsequente fechamento da AIB.
A ação visava prender o presidente dentro de sua residência, o Palácio da Guanabara, através da invasão ao palácio, liderada por Severo Fournier; e das movimentações por parte de oficiais da Marinha. Na noite de 10 de maio até a madrugada de 11 de maio, os rebeldes tentaram uma revolta mal organizada que quase matou Vargas e sequestrou vários líderes militares. Vargas e sua filha Alzira trocaram tiros com integralistas em frente à residência de Vargas, o Palácio Guanabara. Após sua conclusão, Salgado foi exilado em Portugal, 1 500 integralistas foram presos, quatro morreram e 14 ficaram feridos.[3]