Kabuki
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Kabuki (歌舞伎, Kabuki?) ou cabúqui[1] é uma forma de teatro japonês, conhecida pela estilização do drama e pela elaborada maquilhagem utilizada pelos seus atores. O significado individual de cada ideograma é canto (ka) (歌), dança (bu) (舞) e habilidade (ki) (伎), e por isso a palavra kabuki é por vezes traduzida como "a arte de cantar e dançar". Esses ideogramas, entretanto, são o que se chamam de ateji (ideogramas usados apenas com sentido fonético) e não refletem a mesma etimologia da palavra. Acredita-se, de fato, que o kabuki derive do verbo kabuku, significando aproximadamente "ser fora do comum", donde se depreende o sentido de teatro de "vanguarda" ou teatro "bizarro".[2] A sua origem remonta ao início do século XVII, quando se parodiavam temas religiosos com danças de ousada sensualidade. No ano de 1629, esse tipo de teatro foi proibido pelo governo. O espetáculo passou a ser encenado então por rapazes que interpretavam papéis femininos. Contemporaneamente, o teatro kabuki tornou-se um espectáculo popular que combina realismo e formalismo, música e dança, mímica, encenação e figurinos, implicando numa constante integração entre os atores e a plateia.
O teatro Kabuki | |
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Património Cultural Imaterial da Humanidade | |
A fundadora do teatro Kabuki, Izumo no Okuni, segurando uma espada katana e portando uma cruz cristã. | |
País(es) | Japão |
Domínios | Artes cénicas |
Referência | en fr es |
Região | Ásia e Pacífico |
Inscrição | 2008 (3.ª sessão) |
Lista | Lista Representativa |
Desde 2008 que o teatro Kabuki integra a lista representativa do Património Cultural Imaterial da Humanidade.[3]