Julian Bream
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Julian Bream CBE (Londres, 15 de julho de 1933 — Wiltshire, 14 de agosto de 2020) foi um violonista britânico, um dos músicos mais influentes para o violão clássico, com mais de trinta gravações feitas ao longo da sua carreira. A importância do seu trabalho está ligada também ao surgimento da interpretação de música antiga historicamente informada: foi o um dos primeiros alaudistas do século vinte. Foi supostamente o primeiro a tocar, ao alaúde, uma suíte completa de Johann Sebastian Bach (1685-1750).
Julian Bream | |
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Nascimento | 15 de julho de 1933 Londres, Inglaterra |
Morte | 14 de agosto de 2020 (87 anos) Wiltshire, Inglaterra |
Cidadania | Reino Unido |
Alma mater | |
Ocupação | violonista |
Prêmios |
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Empregador(a) | Royal Academy of Music |
Instrumento | viola clássica, alaúde |
Em duo com o tenor Peter Pears, renovou o repertório para canto e violão, além de ressuscitar o repertório elizabetano de canções para voz alaúde. Uma das mais célebres obras escritas e dedicadas a ele é o "Nocturnal after John Dowland op. 70" de Benjamin Britten.
Intervindo junto a compositores para a renovação e atualização do repertório, Bream pode ser considerado um continuador da forma de trabalho de Andrés Segovia, com algumas importantes diferenças. Por exemplo, o repertório surgido sob a influência de Bream é de linguagem mais contemporânea do que as preferências neoclássicas dos compositores segovianos. Seus colaboradores incluíam Walton, Britten, Hawshtorne, Reginald Smith-Brindle, Berkeley, Hans Werner Henze e muitos outros.
Morreu no dia 14 de agosto de 2020, aos 87 anos.[1]