Juan Manuel Santos
jornalista, economista e político colombiano / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
Juan Manuel Santos Calderón GColIH • GColL (Bogotá, 10 de agosto de 1951) é um ex-político, advogado e economista colombiano. Foi presidente do seu país de 2010 a 2018. É membro do Partido Social de Unidade Nacional. Antes de ser eleito, também foi ministro da Defesa no governo de Álvaro Uribe.[1] Foi distinguido em 2016 com o Nobel da Paz pelos seus esforços empenhados para pôr fim à guerra civil que durou mais de 50 anos.[2]
Juan Manuel Santos | |
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Presidente da Colômbia | |
Período | 7 de agosto de 2010 a 7 de agosto de 2018 |
Antecessor(a) | Álvaro Uribe |
Sucessor(a) | Iván Duque |
Dados pessoais | |
Nascimento | 10 de agosto de 1951 (72 anos) Bogotá, Colômbia |
Nacionalidade | colombiano |
Cônjuge | Silvia Amaya Londoño (divorciado) María Clemencia Rodríguez (c. 1987) |
Filhos(as) | Martín, María Antonia e Esteban |
Partido | Partido Social de Unidade Nacional (De la U) |
Religião | Católico |
Profissão | Economista |
Assinatura |
Economista de carreira e jornalista por investimento, é membro de uma influente e poderosa família colombiana que, de 1913 a 2007, comandou a maior parte do jornal El Tiempo antes de sua aquisição pelo Planeta DeAgostini. Santos foi cadete da Academia Naval de Cartagena. Pouco após graduar-se na Universidade do Kansas, ingressou na Federação Nacional de Cafeteiros da Colômbia como conselheiro de finanças e delegado da Organização Internacional do Café em Londres, onde também frequentou a London School of Economics. Em 1981, assumiu a vice-diretoria do jornal El Tiempo, tornando-se seu diretor dois anos mais tarde. Graduou-se em Administração Pública pela Universidade Harvard, em 1981.
Em 1991, foi nomeado Ministro de Comércio Exterior da Colômbia pelo Presidente César Gaviria, tendo trabalhado na expansão do mercado financeiro do país. Em 2000, assumiu o Ministério de Finanças e Crédito Público durante o governo de Andrés Pastrana. No entanto, recebeu maior proeminência durante o governo de Álvaro Uribe. Em 2005, fundou e passou a liderar o Partido Social de Unidade Nacional, uma coligação liberal-conservadora que apoiava a política de Uribe, levando-o a um segundo mandato presidencial. Em 2006, após a reeleição de Uribe, quando o partido também obteve a maioria no Congresso, assumiu o Ministério de Defesa Nacional e intensificou a política de segurança do governo anterior, especialmente no combate às ações das FARC e outros grupos de guerrilhas.