José Luciano de Castro
político português (1834-1914) / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
José Luciano de Castro Pereira Corte-Real (Aveiro, Oliveirinha, 14 de Dezembro de 1834 — Anadia, 9 de Março de 1914), mais conhecido por Luciano de Castro, foi um advogado, jornalista e político que se notabilizou como um dos fundadores do Partido Progressista, ao qual presidiu a partir da morte de Anselmo José Braamcamp (1885). Foi deputado, ministro e presidente do Conselho de Ministros em diversas ocasiões, incluindo durante o ano de 1890, quando a 11 de Janeiro Portugal recebeu o ultimato britânico, do qual resultou a queda do seu governo e o início de uma longa crise política que desembocou na implantação da República Portuguesa a 5 de Outubro de 1910. Foi ainda par do Reino, conselheiro de Estado; director-geral dos Próprios Nacionais; vogal do Supremo Tribunal Administrativo e governador da Companhia Geral de Crédito Predial Português.
José Luciano de Castro | |
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Presidente do Conselho de Ministros de Portugal (1.ª vez) | |
Período | 20 de fevereiro de 1886 até 14 de janeiro de 1890 |
Antecessor(a) | António Maria de Fontes Pereira de Melo |
Sucessor(a) | António Serpa |
Presidente do Conselho de Ministros de Portugal (2.ª vez) | |
Período | 7 de fevereiro de 1897 até 26 de junho de 1900 |
Antecessor(a) | Ernesto Hintze Ribeiro |
Sucessor(a) | Ernesto Hintze Ribeiro |
Presidente do Conselho de Ministros de Portugal (3.ª vez) | |
Período | 20 de outubro de 1904 até 19 de março de 1906 |
Antecessor(a) | Ernesto Hintze Ribeiro |
Sucessor(a) | Ernesto Hintze Ribeiro |
Dados pessoais | |
Nome completo | José Luciano de Castro Pereira Corte-Real |
Nascimento | 14 de dezembro de 1834 Oliveirinha, Aveiro, Portugal |
Morte | 9 de março de 1914 (79 anos) Anadia, Portugal |
Nacionalidade | Português |
Progenitores | Mãe: Maria Augusta de Meneses da Silva e Castro Pai: Francisco Joaquim de Castro Pereira Corte-Real |
Alma mater | Universidade de Coimbra |
Esposa | Maria Emília Cancela Seabra |
Partido | Partido Histórico Partido Progressista |
Profissão | Advogado, jornalista e político |
Assinatura |
Alcunhado de "a velha raposa", foi certamente uma das mais proeminentes figuras da cena política portuguesa nas últimas três décadas da Monarquia Constitucional Portuguesa, à qual se manteve sempre fiel, mesmo após o seu derrube em 1910, e da qual era "representante de um poder que promiscuía política e finança numa rapina desenfreada aos recursos públicos – com o desfalcado Crédito Predial como arma do crime".[1]