João Chagas
político português / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
João Pinheiro Chagas GCSE (Rio de Janeiro, 1 de setembro de 1863 – Lisboa, 28 de maio de 1925),[1] mais conhecido por João Chagas, foi um jornalista, escritor, diplomata e político português, tendo sido o primeiro presidente do Ministério (atual primeiro-ministro) da I República Portuguesa.[2][3]
João Chagas | |
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Presidente do Ministério de Portugal | |
Período | 4 de setembro de 1911 até 13 de novembro de 1911 |
Antecessor(a) | Teófilo Braga (como presidente do Governo Provisório) |
Sucessor(a) | Augusto de Vasconcelos |
Presidente do Ministério de Portugal (não empossado) | |
Período | 15 de maio de 1915 até 29 de maio de 1915 |
Antecessor(a) | Joaquim Pimenta de Castro (efetivo) Junta Constitucional composta por: José Norton de Matos António Maria da Silva José de Freitas Ribeiro Alfredo de Sá Cardoso Álvaro de Castro (interina) |
Sucessor(a) | José de Castro (inicialmente interino) |
Dados pessoais | |
Nome completo | João Pinheiro Chagas |
Nascimento | 1 de setembro de 1863 Rio de Janeiro, Império do Brasil |
Morte | 28 de maio de 1925 (61 anos) Hotel Avenida Palace, Santa Justa, Lisboa, Portugal |
Progenitores | Mãe: Maria Amélia Rosa Pereira Pai: João Pinheiro Chagas |
Cônjuge | Maria Teresa Chagas |
Partido | PRP (1890–1911), independente (1911–1925) |
Profissão | Jornalista, escritor, diplomata e político |
Assinatura |
Jornalista, escritor, crítico literário, político, diplomata e conspirador, João Chagas foi, acima de tudo, um republicano liberal, ideal que abraçou até à morte e que, por diversas vezes, lhe custou a prisão e o degredo. Deixou uma das obras mais importantes, e por isso mesmo mais injustamente esquecida, do jornalismo político, de ideias e de doutrinação democrática publicadas em Portugal, sendo autor de alguns dos textos basilares para a compreensão do processo formativo, evolução e parâmetros ideológicos do republicanismo português.