Jacques Necker
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Jacques Necker (Genebra, 30 de setembro de 1732 — Genebra, 9 de abril de 1804) foi um economista e político suíço do século XVIII. Ele serviu como ministro das finanças do Rei Luís XVI da França. Ele era um reformista, mas suas inovações às vezes causavam grande descontentamento, especialmente entre a aristocracia francesa. Necker era um monarquista constitucional, um economista político e um moralista, que escreveu uma crítica severa ao novo princípio de igualdade perante a lei.[1]
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Jacques Necker | |
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Pintura por Joseph Duplessis, c. 1781 | |
Ministro Chefe do Monarca Francês | |
Período | 16 de julho de 1789 – 3 de setembro de 1790 |
Monarca | Luís XVI |
Antecessor(a) | Barão de Breteuil |
Sucessor(a) | Conde de Montmorin |
Período | 25 de agosto de 1788 – 11 de julho de 1789 |
Antecessor(a) | Arcebispo de Brienne |
Sucessor(a) | Barão de Breteuil |
Controlador-Geral de Finanças | |
Período | 25 de agosto de 1788 – 11 de julho de 1789 |
Monarca | Luís XVI |
Antecessor(a) | Charles Alexandre de Calonne |
Sucessor(a) | Joseph Foullon de Doué |
Diretor-Geral do Tesouro Real | |
Período | 29 de junho de 1777 – 19 de maio de 1781 |
Monarca | Luís XVI |
Antecessor(a) | Louis Gabriel Taboureau des Réaux |
Sucessor(a) | Jean-François Joly de Fleury |
Dados pessoais | |
Nascimento | 30 de setembro de 1732 Genebra, República de Genebra |
Morte | 9 de abril de 1804 (71 anos) Genebra, Léman, França |
Nacionalidade | francês |
Alma mater | Merton College, Oxford |
Cônjuge | Suzanne Curchod (c. 1764; m. 1794) |
Filhos(as) | Germaine Necker |
Profissão | Banqueiro e Estadista |
Necker ocupou o cargo de ministro das finanças da França entre julho de 1777 e 1781,[2] quando, no último ano, obteve amplo reconhecimento pela sua decisão sem precedentes de publicar o Compte Rendu – tornando assim público o orçamento do país – "uma novidade numa monarquia absolutista onde o estado das finanças sempre foi mantido em segredo".[3] Necker foi demitido em poucos meses. Em 1788, a inexorável composição dos juros da dívida nacional levou a França a uma crise fiscal.[4] Ele foi chamado de volta ao serviço real pouco depois. Aos olhos do povo francês, Necker parecia estar tentando mudar o status quo mas suas reformas eram enfraquecidas pela aristocracia que não queria abrir mão dos seus privilégios. Sua nova demissão em 11 de julho de 1789 foi um fator que causou a Tomada da Bastilha. Em dois dias, Necker foi chamado de volta pelo rei e pela assembleia. Necker entrou triunfante na França e tentou acelerar o processo da reforma tributária. Diante da oposição do Assembleia Constituinte, ele renunciou em setembro de 1790 devido a uma reação de indiferença geral.
Foi pai de Anne-Louise Germaine Necker, Baronesa de Staël-Holstein, escritora francesa, mais conhecida pelo nome de Madame de Staël.