Invasão de Granada
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A Invasão de Granada (codinome: Operação Fúria Urgente) foi uma operação militar iniciada nas primeiras horas do dia 25 de outubro de 1983, quando forças dos Estados Unidos e um pequeno contingente de países caribenhos invadiram a nação insular de Granada, a 100 milhas (160 km) ao norte de Venezuela, com o objetivo de derrubar o governo liderado por Bernard Coard, que, em 14 de outubro de 1983, havia deposto e fuzilado o então primeiro-ministro Maurice Bishop e outros membros do seu gabinete.[4]
Invasão de Granada | |||
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Guerra Fria | |||
Rangers do Exército dos Estados Unidos saltam de páraquedas em Granada durante a Operação Fúria Urgente. | |||
Data | 25 de outubro – 15 de dezembro de 1983 | ||
Local | Granada | ||
Desfecho | Vitória dos Estados Unidos e de seus aliados | ||
Beligerantes | |||
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Comandantes | |||
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Forças | |||
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Baixas | |||
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24–67 civis mortos (18 dos quais no bombardeio acidental de um hospital psiquiátrico pela Força Aérea dos Estados Unidos) [1] |
As forças invasoras consistiam no 1º e 2º batalhões do 75º Regimento de Rangers, 82º Regimento Aéreo e mais a força de destacamento rápido do Exército dos Estados Unidos, além de Fuzileiros Navais, Delta Force, SEALs e forças auxiliares, totalizando 7600 soldados, juntamente com tropas jamaicanas do Sistema de Segurança Regional (RSS).[5] Em poucos dias, o país foi ocupado.[6]
Antes da invasão, uma disputa dentro do Governo Revolucionário Popular de Granada resultara na prisão domiciliar e posterior fuzilamento do Primeiro-Ministro do país, Maurice Bishop, e na criação do Conselho Militar Revolucionário, presidido por Hudson Austin. A ocupação resultou na deposição de Austin e na nomeação de uma junta de governo provisório, até a realização de eleições, em 1984.[7]
Atualmente, o dia 25 de Outubro é feriado nacional em Granada (Dia de Ação de Graças), em comemoração à invasão do país.[8]