Intervenção militar no Iraque (2014–2021)
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A intervenção militar ocidental no Iraque teve início em 15 de junho de 2014, quando o presidente Barack Obama ordenou que as forças dos Estados Unidos fossem despachadas para a região, em resposta às ofensivas conduzidas pelo Estado Islâmico (Daesh) em território iraquiano. As tropas estadunidenses foram, a convite do governo iraquiano, para assessorar as forças iraquianas e combater a ameaça representada pelo Estado Islâmico.[71]
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Intervenção militar no Iraque | |||
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Guerra contra o Estado Islâmico, Guerra Civil Iraquiana (2011–2017) | |||
Um F/A-18C Hornet estadunidense a bordo do USS George H.W. Bush antes do lançamento das operações sobre o Iraque em 2014. | |||
Data | 15 de junho de 2014 – 9 de dezembro de 2021[1][2][3][4][5] | ||
Local | Iraque | ||
Desfecho | Vitória da Coalizão e do Iraque[6]
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Beligerantes | |||
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Comandantes | |||
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Baixas | |||
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6 000 civis mortos por ataques aéreos da coalizão[66][67] Mais de 28 000 civis executados pelo Estado Islâmico (ONU)[68] |
No início de agosto de 2014, o Estado Islâmico atacou os territórios mantidos pelos curdos no norte do Iraque e capturou três cidades no norte do país, perto da região autônoma do Curdistão iraquiano.[72] Consequentemente, os Estados Unidos passaram a abastecer com armas as forças curdas Peshmerga em 5 de agosto. Em 7 de agosto, os Estados Unidos também começariam a lançar ajuda humanitária via aérea (como alimentos, água e remédios) para os civis que fugiam do Estado Islâmico nas Montanhas Sinjar.[73] No dia seguinte, em 8 de agosto, os Estados Unidos dariam início aos ataques aéreos contra posições do Estado Islâmico no Iraque. Desde então, nove países, aliados com os Estados Unidos numa coalizão, também têm executado ataques aéreos ao Estado Islâmico no Iraque, mais ou menos em conjunto com a guerra terrestre das forças do governo iraquiano e/ou curdas contra o Estado Islâmico. Houve também confrontos esporádicos entre combatentes do grupo terrorista e tropas estadunidenses e canadenses, vários milhares das quais estão agindo como conselheiros e em missões de combate com as forças iraquianas e curdas.[74][75] Em abril de 2015, o Estado Islâmico tinha perdido 25–30% do território máximo que havia ganho no Iraque em dezembro de 2014 para as forças da coalizão liderada pelos iraquianos e estadunidenses, deixando-os na posse de cerca de 15.000 milhas quadradas do Iraque.[76]
Em dezembro de 2021, os Estados Unidos formalmente encerraram sua missão de combate no Iraque, com uma tropa de 2500 soldados ficando para trás para auxiliar e treinar as forças iraquianas.[77]