Interface cérebro-computador
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Uma interface cérebro-computador (ICC, BCI em inglês), também chamada interface mente-máquina (IMM), e também interface neural direta (IND), interface telepática sintética (ITS) ou interface cérebro-máquina, é um caminho comunicativo direto entre o cérebro e um dispositivo externo. ICCs são, frequentemente, direcionados para pesquisar, auxiliar, aumentar ou reparar a cognição humana ou as funções senso-Asmotoras.
As primeiras pesquisas em BCI tiveram início na década de 1970, na Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), suportadas por concessões da Fundação Nacional da Ciência, seguido de um contrato com a DARPA.[1][2] Os documentos publicados depois da pesquisa marcam a primeira aparição da expressão interface cérebro-computador na literatura científica.
O campo de pesquisa e desenvolvimento da BCI tem como centro de investigação primário as aplicações neuroprostéticas, que, por sua vez, entre seus objetivos está a restauração de audição, movimentos e vista danificados. Graças à notável neuroplasticidade do cérebro, sinais de próteses implantadas podem, após um período de adaptação, ser tratados pelo cérebro como sensores naturais.[3] Após anos de experimentos em animais, o primeiro dispositivo neuroprostético instalado em humanos surgiu na metade da década de 1990.