Insurgência islâmica no Magrebe
terrorismo islâmico sunita no Magrebe / De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
A insurgência no Magrebe refere-se à atividade militante e terrorista islamista na região do Magrebe, no norte da África, desde 2002.
Insurgência islâmica no Magreb | |||
---|---|---|---|
Guerra contra o Terrorismo | |||
Mapa dos Estados do Magrebe afetados pela insurreição | |||
Data | 2002 – em curso | ||
Local | Magrebe, Deserto do Saara [1] | ||
Situação | em andamento
| ||
Beligerantes | |||
| |||
Comandantes | |||
|
Trata-se de uma insurgência inicialmente travada pelo grupo militante Grupo Salafista para a Pregação e o Combate (GSPC) contra o governo argelino. O GSPC posteriormente se aliou com a al-Qaeda para formar a al-Qaeda no Magrebe Islâmico (AQMI).[14] Essa aliança criou uma divisão dentro do grupo e levou à criação do Grupo Salafista Livre (GSL), outro grupo militante de oposição ao governo argelino e aos interesses ocidentais. O conflito é uma continuação da Guerra Civil da Argélia, que terminou em 2002, e desde então se espalhou para outros países vizinhos.
Em 2003, juntamente com o seu aliado regional, a Argélia, os Estados Unidos lançaram o "segundo front" da guerra contra o terrorismo através da região do Sahel, no sul do Saara, que tinha hospedado al-Qaeda e simpatizantes islamistas que fugiram do Afeganistão. A Argélia e outros estados do Magrebe afetados pela atividade recebem assistência no combate a militantes extremistas pelos Estados Unidos e pelo Reino Unido desde 2007, quando começou a Operação Liberdade Duradoura - Trans Saara.[7][15]
A Primavera Árabe em 2011 deu uma oportunidade aos militantes islamistas colocarem pressão crescente sobre os governos e se envolverem em uma guerra em larga escala.[4][14][16][17][18] Na Líbia, o Estado Islâmico têm sido capaz de controlar um território limitado durante a guerra civil em andamento desde 2014, em meio a alegações de colaboração local entre a AQMI e o Estado Islâmico, que de outra forma rivalizavam.[19][4][20]