Illusions perdues
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Illusions perdues (em português, Ilusões Perdidas), considerado por Balzac como l'oeuvre capitale dans l'oeuvre, ou, em outras palavras, o principal livro constituinte de sua La Comédie Humaine, é um de seus romances mais extensos e mais famosos. Para muitos, como Marcel Proust, este livro é também o melhor de Balzac. Ele foi publicado em três partes entre 1836 e 1843: Les Deux poètes (Os dois poetas), Un grand homme de province à Paris (Um grande homem da província em Paris) e Ève et David (Eva e David, que na versão final aparece como Les souffrances de l'inventeur). Dedicado a Victor Hugo, ele faz parte do vasto conjunto dos Études de mœurs (Estudos de Costumes) e, mais precisamente, das Scènes de la vie de province (Cenas da vida da província).
Illusions perdues | |||||||
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Ilusões perdidas | |||||||
Autor(es) | Honoré de Balzac | ||||||
Idioma | Francês | ||||||
País | França | ||||||
Série | Scènes de la vie de province | ||||||
Ilustrador | Adrien Moreau | ||||||
Editora | Werdet (tomo 1) Hyppolite Souverain (t. 2) Furne (t. 3) | ||||||
Lançamento | Entre 1837 e 1843 | ||||||
Edição portuguesa | |||||||
Tradução | Eduardo de Barros Lobo | ||||||
Editora | Escritório da Empreza | ||||||
Lançamento | 1887-1888 | ||||||
Edição brasileira | |||||||
Tradução | Ernesto Pelanda e Mário Quintana | ||||||
Editora | Abril Cultural | ||||||
Lançamento | 1981 | ||||||
Páginas | 365 | ||||||
Cronologia | |||||||
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A experiência de Balzac como impressor o inspirou a escrever este livro, no qual ele narra o fracasso de Lucien de Rubempré (Luciano na edição brasileira organizada por Paulo Rónai), jovem provinciando de Angoulême, ao buscar conquistar a glória em Paris. O percurso triste e alimentado por imperdoáveis fraquezas do grande homem da província (perífrase recorrente durante o livro), alternativamente herói e anti-herói, é agravado sem cessar pelo contraponto de dois círculos virtuosos: a família de Luciano e o Cénacle (Cenáculo) de homens magnânimos. As ilusões perdidas são as de Luciano face ao mundo literário e ao seu próprio futuro, mas também as de sua família e amigos em relação às capacidades e qualidades humanas de Luciano.
A história de Luciano de Rubempré, "uma das maiores e mais impressionantes da literatura do século XIX",[1] continua no romance Esplendores e Misérias das Cortesãs. Segundo Antoine Adam, "Em parte alguma aparecem melhor, com mais força e pureza, as características do gênio balzaquiano, o dom de compreender o real, de penetrar até as forças secretas que o dominam e de reconstruí-lo depois num universo novo”.[2]