Igreja da Suécia
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A Igreja da Suécia (em sueco: Svenska kyrkan) é uma igreja luterana[2][3] que abandonou em 1527 os dogmas da Igreja Católica Romana, ao aderir aos postulados da Reforma Protestante, por decisão dos bispos na cidade de Västerås.[4] Esteve subordinada ao estado de 1536 a 1999.[5][6]
Igreja da Suécia | |
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Catedral de Uppsala | |
Luteranos | 5.817.634 |
Sede | Catedral de Uppsala |
Origem | século XVI |
Paróquias | 1.360 |
Número de igrejas | 3.379[1] |
Bispos | 13 |
Presidente | Arcebispo Martin Modéus |
Catedrais | 13 |
Até 1999 era uma igreja de estado (statskyrka), subordinada ao Governo da Suécia, que nomeava os seus bispos. Em 2000 passou a ser autónoma em relação ao estado, embora regulada pela Lei da Igreja da Suécia (SFS 1998:1591), pela qual tem de seguir a fé evangélica-luterana, ser democrática e abranger todo o território da Suécia.[6][7][8]
Em 2000, quando se separou do estado, tinha como membros 83% da população sueca. Em 2019, tem 56,4%.[9]
Atualmente tem 5,8 milhões de membros, fazendo parte da Federação Luterana Mundial.[10] Aceita a ordenação feminina desde 1958, e consequentemente há inúmeras mulheres-padres, algumas bispas, e entre 2014 e 2022 uma arcebispa — Antje Jackelén. Dado o caráter controverso da questão, tem havido deserções internas de membros descontentes com esta opção.[11]
Em 2020, a Igreja tem mais mulheres do que homens a desempenhar funções de sacerdotes. São 1533 mulheres sacerdotes para 1527 homens.[12]
A Igreja da Suécia é composta por 13 dioceses, dirigidas por 13 bispos, liderados por um arcebispo residente em Uppsala, desde 1164.[13][6]