I Know Why the Caged Bird Sings
De Wikipedia, a enciclopédia encyclopedia
I Know Why the Caged Bird Sings é uma autobiografia que descreve a juventude e os primeiros anos da escritora e poetisa americana Maya Angelou. Lançado em 1969, este é o primeiro de uma série de sete volumes, no qual conta a história de amadurecimento em relação a força de caráter e o amor pela literatura, assim como, isso contribuiu para superar o racismo e o trauma psicológico. O livro começa quando Maya, de três anos, e seu irmão mais velho são transferidos para Stamps, no Arkansas, para morar com a avó e termina quando Maya se torna mãe aos 16 anos. No decorrer de Caged Bird, Maya se torna vítima de racismo, tendo atitudes com complexo de inferioridade de uma jovem digna e segura de si, capaz de lidar com o preconceito.
Este artigo foi proposto para destaque. Um artigo destacado deve representar o melhor da Wikipédia em português e, consequentemente, deve encontrar-se em concordância com os critérios estabelecidos. Caso você seja autoconfirmado estendido, poderá dar sua opinião na página apropriada para que o artigo possa figurar na página principal. |
I Know Why the Caged Bird Sings | |||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|
Capa da primeira edição | |||||||
Autor(es) | Maya Angelou | ||||||
Idioma | inglês | ||||||
País | Estados Unidos | ||||||
Gênero | Autobiografia | ||||||
Editora | Random House | ||||||
Formato | Impresso (capa dura e brochura) | ||||||
Lançamento | 1969 (1.ª edição) | ||||||
Cronologia | |||||||
|
Angelou foi desafiada por seu amigo, o autor James Baldwin, e seu editor, Robert Loomis, a escrever uma autobiografia que também fosse uma peça de literatura. Os críticos costumam categorizar Caged Bird como ficção autobiográfica porque Angelou usa desenvolvimento temático e outras técnicas comuns à ficção, mas a visão crítica predominante o caracteriza como uma autobiografia, um gênero que ela tenta criticar, mudar e expandir. O livro aborda tópicos comuns às autobiografias escritas por mulheres negras americanas nos anos seguintes ao movimento dos direitos civis: uma celebração da maternidade negra; uma crítica ao racismo; a importância da família; e a busca pela independência, dignidade pessoal e autoestima.
Angelou desenvolveu sua autobiografia para explorar assuntos como identidade, estupro, racismo e literatura. Ela também abordou as novas formas das mulheres viverem diante de uma sociedade dominada por homens. Maya, a versão mais jovem de Angelou e personagem central do livro, foi chamada de "uma personagem simbólica para todas as garotas negras que crescem na América".[1] A descrição de Angelou de ter sido estuprada aos oito anos de idade sobrecarrega o livro, embora seja apresentada brevemente no texto,[2] Outra metáfora, a de um pássaro lutando para escapar de sua gaiola, é uma imagem central ao longo da obra, que consiste em "uma sequência de lições sobre como resistir à opressão racista".[3] O tratamento de Angelou ao racismo fornece uma unidade temática ao livro. A literatura e o poder das palavras ajudaram a jovem Maya a lidar com seu mundo desconcertante; livros se tornam seu refúgio enquanto ela trabalha com seu trauma.
Caged Bird foi indicado para o National Book Award em 1970 e permaneceu na lista de livros mais notáveis do jornal The New York Times por dois anos. A obra tem sido utilizada em ambientes educacionais de ensino médio e em universidades a nível superior. Além disso, também foi celebrado por criar novos caminhos literários para o livro de memórias americano. No entanto, a representação gráfica do livro de estupro infantil, racismo e sexualidade fez com que o material fosse questionado ou até banido em algumas escolas e bibliotecas.