Hyacinthe Rigaud
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François José Hyacinthe Rigaud OSE (Perpinhão, 18 de julho de 1659 – Paris, 29 de dezembro de 1743) foi um pintor francês de origem catalã, especializado em retratos. Foi o mais proeminente pintor de retratos da corte de Luís XIV da França, reconhecido pela retratação de impressionantes poses e o grande talento em atender aos anseios da realeza, embaixadores, clérigos e cortesãos que contratavam seus serviços. Em 1682, foi galardoado com o Prix de Rome.
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Hyacinthe Rigaud | |
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Autorretrato com turbante, c. 1698. | |
Nome completo | Jacint Rigau-Ros i Serra |
Nascimento | 18 de julho de 1659 Perpinhão, Aragão |
Morte | 29 de dezembro de 1743 (84 anos) Paris, França |
Nacionalidade | Francês |
Ocupação | |
Período de atividade | 1680-1743 |
Principais trabalhos | Retrato de Luís XIV |
Prêmios | Prix de Roma (1682) |
Movimento estético | Barroco |
Página oficial | |
HyacintheRigaud.com |
As pinturas de Rigaud retratam com grande precisão e semelhança o vestuário e os detalhes do fundo de cena, sendo um documento preciso para estudo da moda e arte de sua época. Sua pintura mais famosa mundialmente é o Retrato de Luís XIV, concluída em 1701 a pedido do próprio monarca, que se encontra atualmente no Louvre. Para Jacques Thuillier, professor do Collège de France, "Hyacinthe Rigaud foi um dos pintores franceses que alcançou maior prestígio como retratista do Antigo Regime, merecendo admiração tanto pela abundância surpreendente de suas obras como por seu constante aperfeiçoamento."
Rigaud é mais conhecido por sua fidelidade à Dinastia Bourbon, cujos membros retratou em suas obras por quatro gerações. A maioria de seus clientes eram provenientes de classes abastadas da sociedade europeia, como nobres, burgueses, comerciantes, banqueiros e ministros de Estado. Além disto, sua vasta obra inclui uma coleção inteira de retratos dos monarcas franceses de 1680 a 1740. Por outro lado, Rigaud também voltou sua atenção a personagens menos destacados da sociedade e temas mais comuns como família, amigos, artistas ou simples comerciantes.
De acordo com o escritor francês Louis Hourticq: "ao morrer, Rigaud deixa uma galeria de grandes personagens com os quais nossa imaginação agora povoa a Galeria dos Espelhos; Rigaud é necessário à glória de Luís XIV e participa dessa influência de um reinado cuja majestade ele estabeleceu".