Homo economicus
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O Homo economicus (homem econômico), Econ, ator racional ou maximizador racional[1] é um ser ideal formulado seguindo o conselho dos economistas. Eles afirmam que o Homo economicus é necessário para seguir os procedimentos científicos do século XIX que aconselhavam a fragmentação do objeto de pesquisa para fins de investigação analítica[2].
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Os economistas assumiram que o estudo das ações econômicas do homem poderia ser feito abstraindo-se as outras dimensões culturais do comportamento humano: dimensões morais, éticas, religiosas, políticas, etc., e concentraram seu interesse naquilo que identificaram como as duas funções elementares exercidas por todo e qualquer indivíduo: o consumo e a produção, ignorando completamente qualquer outra parte da vida de seres humanos reais[3]. Portanto, o Homo economicus nada mais é do que uma parte do ser humano, um fragmento, um resto, a sua parcela que apenas produz e consome, segundo "leis" deduzidas da observação, cujo único critério de verdade apoiava-se na evidência[4].