História de Andrelândia
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A História de Andrelândia, um município brasileiro no interior do estado de Minas Gerais, inicia-se muito antes de sua emancipação, ocorrida em 20 de julho de 1868. Ela remonta ao final do século XVI, com o início da ocupação da região do sul de Minas Gerais e até mesmo do estado.[1]
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A colonização na região se deu através da mineração de ouro, diamante e outras pedras preciosas, atividade que se estendia do sul de Minas Gerais até Goiás. Em 1749, sentindo a necessidade de assistência religiosa, o fazendeiro André da Silveira dirigiu ao Bispo de Mariana um pedido de autorização para se construir no local, então denominado Turvo Pequeno, uma igreja dedicada à Nossa Senhora do Porto. Atendido pela autoridade eclesiástica, a capela foi construída, recebendo a bênção católica no ano de 1755. Ao redor do pequeno templo, muitas casas foram sendo construídas, e logo se formou o Arraial do Turvo, primitiva denominação da localidade.[1] A partir da construção da capela, em 1827 o arraial do Turvo já estava em condições de ser elevado à condição de paróquia, o que ocorreu um pouco mais tarde, tendo, a partir daí, um crescimento progressivo, até ser transformado em vila no ano de 1864, pela lei nº 1.191 de 27 de julho daquele ano.[2]
Após a emancipação de Andrelândia, ocorreu um êxodo rural no município. Durante o século XX, a população trocou a mineração e a agropecuária pelo comércio. Houve também uma grande melhoria da infraestrutura municipal, como o asfaltamento de ruas e avenidas, construção de escolas e implantação de um sistema de iluminação pública.[3] O cinema, que era uma das principais atividades recreativas dos andrelandenses, perdeu força com o fechamento das casas de exibição cinematográfica que o município possuía. Entretanto ainda mantém-se ativos diversos projetos e instituições que têm como objetivo preservar outras tradições culturais da cidade, como a música,[4] o artesanato[5] e o teatro.[6]