Guerra de Concha
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A Guerra de Concha, também chamada de Revolução Conchista, foi um conflito civil equatoriano, no âmbito da revolução liberal, que ocorreu entre 1913 e 1916, tornando-se a guerra mais longa da história do Equador. Inicia-se como resultado da revolta popular na província de Esmeraldas, após o assassinato do ex-presidente Eloy Alfaro e contra o governo de Leónidas Plaza.[1] Em resposta, iniciou-se uma guerra popular liderada por Carlos Concha Torres, que durou mais de três anos. Esmeraldas foi a província de maior destaque nessa revolta.[1]
Guerra de Concha | |||
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Data | 24 de setembro de 1913-1916 | ||
Local | Equador (principalmente Província de Esmeraldas) | ||
Casus belli | Assassinato de Eloy Alfaro Política de Leónidas Plaza | ||
Desfecho | Derrota dos liberais radicais
Continuidade do regime plutocrático | ||
Beligerantes | |||
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Comandantes | |||
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Assim, no norte do Equador, os cidadãos de Esmeraldas, especialmente os afro-esmeraldianos, eram leais à causa liberal e a luta que se seguiu deixou muitos dos negros mal armados mortos nas mãos das tropas governistas. Os negros equatorianos contribuíram notavelmente para o esforço militar e chegaram a formar o grosso do exército rebelde.
Por fim, o governo conseguiu reafirmar o controle, embora grande parte da província tenha sido destruída no processo. [2]
O romance Cuando los guayacanes florecían (1954) de Estupiñán Bass narra os acontecimentos da Revolução de Concha.[3]